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há Dias assim...

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

há Dias assim...

28
Abr07

Biblioteca, essa má influência!

delta_unit

Indubitavelmente, estamos na sociedade do conhecimento. Um mundo onde temos acesso à informação que queremos, onde queremos. Um mundo onde, à excepção da formação do Sócrates, tudo é claro.

Como tal, é com espanto que leio esta notícia, no BillingsGazette.net. Em traços muito gerais, a mãe de um jovem de 15 anos quer que sejam banidos alguns livros das bibliotecas escolares porque o seu filho, imagine-se, aprendeu num desses livros a snifar acetona.

Antes de mais, esta senhora devia era estar preocupada com a inteligência do seu filho, pois com tanta cocaína neste mundo, só se dedica à acetona quem é mesmo estúpido.

Por outro lado, esta senhora acha que a informação disponível para as crianças devia ser controlada. Ah, cara mãe norte-americana da cidade de Gillette, no Wyoming, tão longe e tão perto das ideias desse "Grande Português" que nasceu em Santa Comba Dão...

A notícia cita ainda alguns argumentos que defendem que este tipo de livros devem mesmo estar nas escolas, para avisar as crianças dos perigos inerentes ao consumo de drogas. E parece-me bem, a sério. Eu não consumo drogas porque vi imensas imagens de pessoas com muito mau aspecto, a drogarem-se, nos meus manuais do ensino básico.

Sob outra vertente, Diane Adler, bibliotecária, diz-nos que a sua biblioteca não tem livros que incitem ao consumo de drogas. Em Portugal não se pode dizer o mesmo, porque temos o Eça e o Pessoa.

A verdade é que muitos livros, para apresentarem os perigos do consumo de estupefacientes, acabam por nos dar receitas de drogas leves e não só... Qualquer dia temos o Manuel Luís Goucha a apresentar um programa de culinária dedicado a pratos com marijuana e molho de cocaína diluída em álcool etílico a 20%, substituindo o cajú dos aperitivos por pastilhas de ecstasy e com gasóleo agrícola como bebida!

(Ora bolas, com o último parágrafo acabo por estar a apresentar mais uma receita perigosa para as crianças! Mas que se lixe... Desde que o Valentim Loureiro começou a sua carreira política que toda uma nação dúvida que alguém em Gondomar anda a seguir a ementa em epígrafe apresentada na noite antes das eleições autárquicas...)

Enfim... É este o nosso mundo! Agora, com licença, deixem-me ir ali snifar um pouquinho de acetona, porque já estou a ficar mole...

14
Abr07

Os telemóveis do Paquistão.

delta_unit

Medo da morte. Sejamos claros, meus amigos: Todos nós temos medo da morte! Outros, por sua vez, também têm medo da Odete Santos... Mas descansem, ela já abandonou o Parlamento!

No entanto, após o 11 de Setembro, todos nós ficámos com a sensação que a malta fanática do Médio Oriente não tinha medo da morte. Aliás, até parecia que gostavam daquilo! Mas esta nossa ilusão está prestes a acabar...

A notícia é do gulfnews.com e é sonante: No Paquistão há um vírus informático que se propaga via telemóvel! Este vírus efectua uma chamada para o telemóvel dos paquistaneses e estes, ao atenderem, deparam-se com um som que o ouvido humano não consegue captar e que interfere com o cérebro, matando as pessoas que se cruzarem com tais ondas mortíferas!

Após isto, duas questões:

-A primeira é mesmo o facto de eles gostarem tanto de morrer... Eles não deviam gostar imenso deste vírus? De facto, não. Andam assustadíssimos com o facto!

-A segunda questão é mais simples: Já há telemóveis no Paquistão?

Realmente, é um vírus assustador este! Um pouco na moda da ideia base do filme "The Ring", onde a malta via um filme e depois ia andando para a cova...

A malta do Paquistão, pensava-se, adorava era morrer! Até já os estava a imaginar a falar entre eles "Caramba, o outro vírus nunca mais me liga! Já ligou aos meus 32 irmãos, mas a mim ainda não..."

Aliás, agora que penso nisso, secalhar esta história do vírus é uma campanha de marketing cujo alvo são os suicidas da zona! Que alegria um suicida deve ter quando atende um telefonema destes...

A malta lá em Karachi tem uma forte pancada, certamente! Eles deviam era tirar o turbante e deixar o crânio arejar... Podia ser que pensassem alguma coisa de jeito. Talvez concluissem que um discurso do Paulo Portas é bem pior para o nosso cérebro do que uma simples chamada de um telemóvel, por exemplo.

Mas esta história do vírus por chamada de telemóvel não pegava em Portugal. A malta percebia logo que havia ali marosca!

"Então mas eu sou morto por um som que os meus ouvidos não captam? Mas está tudo doido?" Seria este o pensamento do povo português ao ouvir falar de tal coisa...

Em Portugal, isto só assustaria alguém se dissessem que um vírus telefonava para o telemóvel da malta e fazia as pessoas ouvirem o último CD dos Pólo Norte! Isso sim, seria o terror para o nosso país!

10
Abr07

As Oportunidades de Sempre.

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Todos nós já vimos os anúncios do novo projecto do Ministério da Educação em parceria com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, onde se imagina o que seriam algumas figuras públicas que nós bem conhecemos se não tivessem acabado os seus estudos. (Se não estão a ver bem o que é ou se, tal como eu antes de visitar o site, ainda não viram o anúncio do Carlos Queirós, cliquem aqui e, no lado esquerdo dos "Jovens", cliquem em "Campanha de Mobilização Social".)

É, de facto, uma campanha interessante e com um objectivo muito concreto e positivo. Não obstante, hoje parei para pensar numa outra campanha...

Dêem então uma olhadela a este hipotético cartaz do projecto "As Oportunidades de Sempre".

 

Enfim, caros leitores, restam-vos duas opções: Ou acabam o curso e trabalham, ou dedicam-se à política!

05
Abr07

A sério: Onde é que a TVI vai parar?

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Hoje passei o dia por casa. À tarde, quando a fome apertou, fui lanchar. Ora, enquanto lanchava, liguei a televisão para me entreter com alguma coisa... Como aqui no centro só tenho os quatro canais de canal aberto, e dado um processo mental estranho que me ocorreu, comi o meu pedaço de pão com queijo Philadélfia a ver um compacto qualquer de "A Bela e o Mestre", na TVI...

Enquanto via esse compacto meditava na forma como a TVI já faz a chamada "caça as audiências"... Fez-me lembrar aquela edição do "Survivor", nos Estados Unidos da América, em que se organizavam tribos compostas por pessoas de raças diferentes, promovendo o confronto entre raças na sociedade...

E então lembrei-me: Para quando um reality show que seja um confronto entre estrangeiros e militantes do PNR? Era digno de dar na TVI! Os tipos do PNR com uns escudos de defesa e uns bastões, e os estrangeiros com os utensílios de construção civil e bandejas de restaurantes...

Pensa nisso, José Eduardo Moniz!

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