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há Dias assim...

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

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há Dias assim...

19
Set09

O nome "Vigor" pode mesmo ter sentido.

delta_unit

Eu sou apenas um estudante, mas todos os anos pago um seguro escolar.

Porque, ora bolas, estudar é uma actividade envolta em risco.

Basta verem o meu caderno para verem os riscos do meu dia-a-dia.

 

(Sim, caros leitores, a razão que me tem levado a estar tanto tempo sem escrever é, para além da falta de tempo, a falta de inspiração, bem patente na piadola de introdução a este artigo.)

 

Há profissões de risco, é certo, e a de estudante também é.

Especialmente à sexta-feira de manhã, quando nos é exigido o habitual equilíbrio às 8 da manhã.

Não é fácil.

 

E há muito mais profissões de risco, mas hoje visto a pele de Paulo Portas e concentro-me apenas numa: O leiteiro.

Nunca ninguém pensou nisto, mas aquele copo de leite pela manhã não é uma coisa fácil de se arranjar.

 

(Os perigos da vida de leiteiro podem ser testemunhados nesta notícia.)

 

Em Saint Lucie, no estado norte-americano da Florida, um senhor com idade a rondar os 30 anos foi para o hospital após um vaca lhe ter caído em cima, no momento em que este a ordenhava.

Chocante, é certo.

Porque, excepção feita ao marido da Simara, os homens não estão preparados para ter meia tonelada de carne em cima deles.

 

Confesso que a minha ignorância fez-me sempre associar à imagem do leiteiro um certo ar de saloio franzino que não consegue trazer o recipiente do leite cheio por não ter força.

Ironia do destino, a profissão de leiteiro é bem mais exigente do que eu pensava, e se calhar em Portugal até recorremos à imigração para desempenhar esta tarefa no nosso país.

 

Parece-me, pois claro, que o aparente esquecimento do Governo em relação ao sector da agricultura, em especial os produtores de leite, era na verdade uma manobra de segurança em relação aos perigos da actividade.

Se uma actividade é perigosa, então acaba-se com ela.

Vamos acabar com os árbitros no futebol?

Vamos pois.

 

Todos nós já vimos anúncios na televisão a incentivarem o consumo de leite português, mas eu cá, depois de ler esta notícia, irei fazer exactamente o contrário: desencorajar o consumo de leite português.

Porque eu adoro Portugal e o seu povo, e não quero que ninguém se magoe debaixo de uma vaca.

A não ser que o ordenhador de serviço seja o líder do PNR.

Nesse caso, faça o favor de ordenar a vaca enquanto eu tiro o travão dos patins que eu calcei na vaca há instantes.

02
Set09

O fim das bolachas Maria.

delta_unit

O pequeno-almoço, segundo muitos, é a refeição mais importante do dia.

E eu acrescento: é também a mais modesta, pois mesmo sendo importante não deixa de ser pequena.

 

Uns comem apenas um iogurte, outros uma taça de cereais, e a Valentina Torres uma onça de bifes da vazia.

Mas sem dúvida que o grande sucesso do pequeno-almoço é o copo de leite.

Todos nós, numa altura da nossa vida, já bebemos um copo de leite ao pequeno-almoço, acompanhado por umas bolachas Oreo.

 

Mandam as regras - e, exceptuando os dirigentes desportivos, todos nós gostamos de as cumprir - que se deve molhar a bolacha Oreo no leite no final.

Sabe muito bem, é certo, mas...

Não é um pouco sujo esse trabalho?

A bolacha desfaz-se sempre um pouco, e no final ficam aqueles pedaços de Oreo no fundo do copo.

E o leite já não sabe a leite.

 

Eu gostaria, isso sim, de molhar as Oreo no leite, mas não ter de beber esse leite a seguir.

Mas se mandasse o leite para o ralo do lava-loiça, estaria a desperdiçar o almoço de meia dúzia de top models.

Não, eu não quero desperdiçar leite.

Quero antes bolachas que não se desfaçam no leite quente.

 

(Leiam a notícia aqui.)

 

Se leram a notícia, certamente se aperceberam como eu sou importante.

Porque ainda agora dizia que queria uma coisa e logo alguém neste mundo se esforçou para me dar essa coisa.

Bolachas que não se desfazem num copo de leite quente.

Sem dúvida, a salvação de muitos de nós.

 

Foram necessárias três semanas de pesquisa, mas Felice Tocchini conseguiu.

É pena, no entanto, que não tenha chegado a tempo de se enviar uns biscoitinhos destes no Titanic.

Teriam sido bastante úteis para a pequena orquestra que ia no barco.

 

Eu acho, ainda assim, que o facto de as bolachas se desfazerem no leite faz parte da brincadeira.

Porque a bolacha sabe bem, mas no final temos aqueles pedaços inconvenientes no final do copo.

Como em tudo na vida, nada é perfeito, e nós temos de saber lidar com isso.

Se nos começamos a habituar a coisas perfeitas (Uma bolacha que não se desfaz é isso.), qualquer dia andamos a pedir a falência da TVI.

E depois onde é que, por amor ao ridículo, vemos as interpretações horríveis da Mariana Monteiro?

 

Percebo a ideia do criador destas bolachas, mas apelo à sensatez desta gente.

Se não um dia temos cereais de pequeno-almoço em formato de almofada e com chocolate de avelãs no interior.

Ah, espera, já existe.

Crispix.

Então é por isso que eu tenho estes devaneios...

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