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há Dias assim...

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

há Dias assim...

30
Jan07

Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga.

delta_unit

Percebe-se, de certa forma, que algumas pessoas não gostem do seu corpo. E isto porque é natural haver uma certa exigência relativamente à nossa imagem. Desta forma, não me chocam as operações plásticas, as lipoaspirações ou as amputações de pernas...

"Amputações de pernas? Mas estás parvo, Dias?", perguntam-se vocês. Eu respondo: Não. Quem não está dentro dos parâmetros normais do ser humano é Susan Smith (Nome este que, por questões de privacidade, é fictício...) e a sua história vem narrada, na primeira pessoa, no guardian.co.uk.

Susan Smith, diz-nos ela, sofre de uma doença psicológica que se baseia no seguinte: Ela nasceu com uma concepção do seu corpo diferente da real. Assim sendo, ela só se imagina sem as suas pernas! Isto porque a sua mente assim o diz, desde a sua infância. Ela não se conforma com o facto de ter duas pernas, e como tal tem de fazer tudo para evitar essa situação.

É, de facto, uma situação estranhíssima. Isto porque as pernas são saudáveis! Ora, sendo saudáveis e dado que Susan Smith não as quer, será que não dá para lhe pedir o joelho emprestado e dá-lo ao Mantorras?

Na história, Susan Smith conta-nos que passou uma infância terrível, não se sentindo bem com as amigas e, quando se encontrava sozinha em casa, ela andava apenas sobre uma perna, de forma a que ela se sentisse como se estivesse amputada, pois isso proporcionava-lhe uma melhor aceitação do seu corpo. Portanto, Susan Smith seria na escola a rainha do pé-coxinho (Sempre nutri especial pela combinação de caracteres "pé-coxinho"), aquele jogo de raparigas com menos de dez anitos que se baseava em fazer uma cruz no chão com quadrados e depois andar lá aos saltos apenas apoiando-se num pé...

Talvez devido a este enorme sucesso no pé-coxinho e ao facto de ela se aperceber que se tornava mais reconhecida socialmente quanto menos pernas utilizasse, Susan Smith decidiu que a sua vida teria de ser sem as duas pernas! Como tal, narra na sua história tudo o que fez ao longo da sua vida para eliminar, inicialmente, uma das suas pernas. Basicamente, congelou a sua perna e depois foi ao hospital, pedir que a tratassem, na esperança que a única solução fosse a amputação.

Pois bem: A coisa não correu bem à primeira, e só na recuperação da segunda tentativa de congelamento da perna é que surgiram complicações bacteriológicas que obrigaram os médicos a amputar-lhe a perna, até ao joelho, para o contentamento da própria. Eu, pessoalmente, acho que Susan Smith não precisava de tanto... Bastava marcar um encontro amigável com o Benfica e pedir uma atenção especial ao Petit e ao Katsouranis. Eles, naturalmente, tratavam do resto!

Mas há aqui uma coisa que eu não percebo: Não terá a Corporación Dermoestética a opção "remoção de pernas" no seu menu de alterações ao corpo humano? E depois até aproveitavam a pele da perna de Susan Smith e punham-na na cara da Lili Caneças! Certamente ficaria com menos pêlos!

Susan Smith, garante-nos, terá de remover a outra perna também, apesar das dores horrorosas. Mas, diz ela, não se arrependerá! Ela só se arrepende de não ter feito isto mais cedo...

Dado isto, agora penso: Secalhar o épico adversário de Mike Tyson tinha um problema de aceitação com a sua orelha, e pediu uma ajudinha ao Mike... Para quê todo o escândalo posterior? Ele só estava a zelar pelo bem estar do colega!

E só uma observação: Caros políticos portugueses, para quando um referendo sobre a despenalização da amputação livre até aos 20 anos? Imaginem o sofrimento destas pessoas que vivem com partes do corpo que elas não gostam... E já que queremos permitir a morte de um ser humano completo, porque não permitir a morte parcial?

27
Jan07

Alguém está com crise de comentários? O aborto é um tema dos bons!

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Eu, confesso, até estava com crise de comentários. Mas quando fiz uma singela observação, que ainda contém o pormenor jornalístico de ser imparcial, acerca do assunto "aborto", surgiram logo dois comentários de pessoas que eu desconheço! Diga-me: Não é isto digno de eu me orgulhar? Acabei de descobrir a pólvora dos comentários!

No entanto, um dos comentários merece especial destaque. O(A) utilizador(a) "EU" deixou a seguinte observação:

"Dei.me ao trabalho de escrever este comentário, só p lhe dizer q o q escreveu nem merece comentários, tal é a burrice!!!"

Indubitavelmente, trata-se de um comentário que merece algum destaque! Porque vamos lá ver: Se o que eu escrevi não merece comentários, porquê é que o senhor (ou senhora) "EU" comentou?

Apenas como uma observação à ideia deste comentário, faço minhas a palavras de "EU": "tal é a burrice!!!"

25
Jan07

Permitam-me uma observação.

delta_unit

"hospital, s.m. estabelecimento onde se recebem e tratam doentes;"

É esta a definição que o meu Dicionário da Língua Portuguesa, 7ª Edição, da Porto Editora, me dá para tal termo.

Agora digam-me: Se o "sim" ganhar no próximo referendo de 11 de Fevereiro, o pessoal da Porto Editora terá de editar esta definição, ficando na forma final:

"hospital, s.m. estabelecimento onde se recebem e tratam doentes e onde também se matam seres humanos saudáveis com menos de 10 semanas de vida" ?

Fica a questão, amigos...

20
Jan07

A minha aproximação a Mourinho.

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Talvez já o tenha feito, ao longo da vida deste blog: falar de mim deliberadamente. É uma forma de (Qual Mourinho, qual quê!) alimentar o meu ego, ou talvez de vos dizer "Querem gozar comigo, querem? Então gozem com coisas bem diferentes do previsível, pois a piada fácil sobre mim sou eu que a faço!"

Desta forma, há alguns dias atrás dei por mim a tentar alimentar o meu ego. Que fiz eu? Procurei pelo meu próprio nome no google e vi onde é que se fala de mim nesta tão pequena internet.

Inicialmente, procurei por Miguel Dias, mas depressa reparei que o que não faltam aí são pessoas com o nome "Miguel Dias"! Já não bastava o actor que, em Floribella, desempenha o papel de Antoine, o cozinheiro bonacheirão, e que em tempos foi vocalista da promissora banda "Mercuriocromos" e apresentou o hilariante programa da RTP, o "Só Números", com um épico Paulino na voz-off! Já não bastava esse peso pesado da arte de representar em Portugal!

Vi a descobrir que o Custódio, jogador do Sporting Clube de Portugal, chama-se Custódio Miguel Dias de Castro! Caramba: Este gajo é tão Miguel Dias quanto eu!

Assim sendo, e antes que o Nuno Melo do PP fosse Nuno Miguel Dias Melo, decidi não continuar a ver os resultados da pesquisa e procurar pelo meu nome completo, Nuno Miguel Dias Rodrigues.

Inevitavelmente, surgiram algumas pautas da faculdade que frequento... Mas depois dessas pautas e listas de inscritos em cadeiras, eis que surge o inesperado! Então não é que eu fui contratado pela Direcção Regional de Agricultura do Alentejo, para desempenhar funções de vigilância e prevenção de incêndios florestais?

Vejam, amigos, vejam!

 

Eu agradeço imenso a consideração! De facto, se eu um dia vir um foco de incêndio, avisarei as entidades responsáveis! E, como é óbvio, faço o que posso para prevenir os incêndios florestais... Mas, a sério, não é preciso falar disso no Diário da República!

Seria, sem dúvida, um posto engraçado para mim, durante o Verão. Seria uma forma de auferir 492 euros mensais. No entanto, este despacho do Ministério da Agricultura diz que o contrato produziu efeitos apenas entre 2 de Julho e 31 de Agosto de 2004. Portanto, eu nem dezoito anos tinha! Mas o Ministério da Agricultura já me tinha contratado para vigilante da floresta!

Parece-me, no entanto, que nesta fase de 2004 seria mais interessante estar no cimo de um monte com uns binóculos a procurar colunas de fumo do que fazer aquilo que eu e muitos portugueses fizemos: Sentarmo-nos no sofá a ver a selecção grega ganhar o Euro 2004!

Se, por exemplo, eu estivesse à procura de incêndios florestais no Porto (Incêndios florestais numa cidade? No Porto tudo é possível!) poderia ter visto a rolha da garrafa de champanhe do Pinto da Costa no ar quando a Grécia ganhou a final! E depois via a coluna de fumo do cigarro da Carolina Salgado... E aí telefonava para os bombeiros e dizia: "Pessoal, houve uma fuga de gás na casa do Pinto!"

É realmente engraçado ver o nosso nome na internet. Mais ainda quando ele nos diz que trabalhamos em prol da nossa floresta, essa grande riqueza que Portugal tem. Faz nascer dentro de nós um D. Dinis! Apetece-me ir plantar àrvores! Agora, em plena luz da Lua! Venham comigo, amigos! Vamos todos fazer a nossa floresta crescer! E amanhã, quando o dia começar, paramos para ver as Pistas da Blue.

Vamos!

12
Jan07

Lembram-se de alguma notícia sobre incêndios no Canadá?

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Eu, confesso, não me lembro. E isto é um facto a ter em consideração: O Canadá não tem problemas a este nível, logo é um bom exemplo para Portugal, onde os incêndios são sempre uma catástrofe, todos os anos...

E qual tem sido o segredo dos bombeiros do Canadá? Confesso que não sei... Mas, secalhar, o segredo foi revelado agora... Segundo a notícia que acabo de ler, os bombeiros de Point Leamington abandonaram em massa a corporação porque, recentemente, os seus superiores os proibiram de consumir cerveja dentro do quartel. É isto que faz a diferença, amigos!

Os bombeiros do Canadá consomem cerveja no quartel! Mas agora essa mais-valia da sua profissão acabou, pelo menos em Point Leamington. Mas convém perceber o que é que isto influencia no combate aos incêndios...

Em Portugal, como todos sabemos, os bombeiros são pessoas sérias, sem vícios e dedicadas à sua luta. No Canadá, por seu turno, os bombeiros são uns bêbados. Mas no Canadá não há incêndios... Ora, aqui apresento a minha teoria:

Eu acho que os bombeiros do Canadá têm uma tara que se resume no seguinte: Eles estão sempre a desejar estar a beber cerveja em frente ao lume... Se estiverem no quartel, acendem a lareira e bebem. Mas quando há incêndios, a malta pensa: "Olha, vamos beber cerveja à volta do fogo na floresta!". E é aí que o Comandante, o único sóbrio de serviço, lhes dá a dica fulcral! O Comandante deve dizer-lhes: "Já agora, levem os camiões cisterna, que estão cheios de cerveja, e bebam de lá... E voltem quando tiverem esvaziado aquilo tudo!"

Ora, ao chegarem ao pé do incêndio, os bombeiros do Canadá inauguram os seus camiões cisterna com uma rodada entre eles, a beber com um só trago. Mas, ao finalizarem, apercebem-se que aquilo, afinal, é àgua... Que pensam eles?

"Bom, pessoal, vamos esvaziar isto ali para cima da fogueira e voltamos para o quartel, para beber umas cervejas à volta da lareira..."

E assim se tem um país, livre de incêndios... Caro António Costa, há que pensar sobre este método!

05
Jan07

Irónico, eu?

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Diz-se por aí que sou uma pessoa irónica. (Com esta frase pode ser que alguém, sem dúvida distraído, acredite que eu seja tema de conversa para alguém...) E eu não nego, como é óbvio. Se até o Cláudio Ramos pode ter uma opinião, porque é que as demais pessoas, concerteza mais normais, não a podem ter também?

No entanto, não concordo em absoluto com tais rumores. É certo que às vezes demonstro um sentido irónico acentuado, exagerando por vezes. Mas, ao contrário do Chuck Norris, eu nunca fiz mal a ninguém!

Não me considero assim tão irónico quanto isso apenas porque há coisas muito mais irónicas que eu neste mundo. Como tal, ao nível da ironia, penso que estou para a história que se segue como a formiga está para o elefante ao nível do número do calçado.

Desta feita, a história que vos vou contar vem da Kennesaw State University, nos Estados Unidos da América. É nesta Universidade que o artista plástico finlandês Eino procura esculpir a sua intitulada "Spaceship Earth", uma escultura que tem como objectivo elucidar as pessoas para a fragilidade do nosso planeta. Efectivamente, Eino já nos conseguiu mostrar o quão frágil é o nosso planeta, mesmo a três meses de mostrar a sua obra de arte ao mundo.

Ou foi Eino que nos mostrou isso, ou então foi O Nosso Amigo lá de cima, que quis dar o Seu toque artístico à "Spaceship Earth". Isto porquê? Porque, segundo os crentes, O Amigo lá de cima fez a escultura colapsar!

Eu, pessoalmente, acho um desperdício de tempo o que Eino fez: Se ele queria mostrar ao mundo como o nosso planeta é frágil, porque é que ele não arranjou uma forma de mostrar ao mundo a fragilidade do areal da Costa da Caparica? Não se percebe...

O Atlântico tem fome. O que é que ele pede? A areia da Costa da Caparica! Mas não se queixem, lusos companheiros, pois o Índico quando tem fome arranja uma onda grande e vem caçar carne humana à costa...

A verdade é que a escultura lá colapsou! Mas há mais ironia no meio disto tudo, pois ao colapso sobreviveu a frase "our fragile craft" - Em português, "A nossa frágil embarcação" (Se alguém questiona esta tradução, imponha-se na secção de comentários que eu, com a breca, quero é opiniões diferentes da minha!) - que se encontrava escrita na obra de arte. Não há, realmente, forma mais elucidativa de demonstrar a fragilidade de um planeta, caro Eino!

No entanto, o incansável Eino vai retomar a construção de tal obra de arte. E eu acho bem! Só lhe propunha uma coisa: E que tal vir aproveitar as últimas areias da Costa da Caparica e fazer uma escultura em betão armado?

01
Jan07

Quando eu jogava ainda ganhávamos um ou dois por época...

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No entanto, neste momento não ganham nada.

Durante as praxes deste ano tentei cativar adeptos para o clube da minha terra natal, o Vilarregense Futebol Clube. Foi, obviamente, um insucesso... E justifica-se, de certa forma, pois afinal essas pessoas que eu tentei cativar gostam é de equipas vencedoras!

Ora, como equipa que perde, o Vilarregense está nas luzes da ribalta do programa "Liga dos Últimos" da RTP N, pelo que chegou finalmente a reportagem ao youtube.com .

Vejam, meus amigos... E lembrem-se: Eu também tenho uma camisola amarela igual à deles, com o meu nome nas costas...

Consta que Gabriel Alves já foi despedido da RTP e que Paulo Catarro já entrou em contacto com António Catarino para comentador oficial do Canal do Estado...

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