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há Dias assim...

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

há Dias assim...

23
Fev07

Sou só mais um a falar disto, mas...

delta_unit

Passam hoje 20 anos após a morte de Zeca Afonso. Eu, curiosamente, ainda não tenho 20 anos... Como tal, estava aqui a ler um artigo do DN online quando me deparei com uma frase genial:

"Disse-me: pegue na sua gaita e venha cá."

Curiosos acerca da lógica desta frase? Leiam o artigo!

(Viram como eu arranjei uma tramóia engraçada para incitar a procura de cultura por parte dos meus leitores?)

15
Fev07

O mundo ao ritmo de três cores.

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A Suécia, segundo muitos, é apenas mais um país de loiras. Não discordo, é certo, mas parece-me que nesse nórdico país há mais coisas interessantes, como os carros Volvo ou as músicas dos Abba. (Ok, talvez as músicas dos Abba saiam da categoria "interessantes" que criei na frase anterior...)

Mas há mais coisas vindas da Suécia que são engraçadas! Por exemplo, esta bela história de (Qual Tom Hanks sozinho na ilha!) um homem que simplesmente esteve fora deste mundo durante algum tempo! Este senhor, que pediu confidencialidade, voltou a conduzir o seu velho carro mais de quarenta anos na zona da pequena vila de Holmsjoe depois de ter abandonado a condução! Quarenta anos, meus amigos!

E perguntam-se vocês: "E isso é motivo para dizeres, caro Dias, que o senhor esteve fora deste mundo durante algum tempo?". E eu respondo: Só isto, não. Na verdade, o senhor já não conduzia à mais quarenta anos, e quando se lembrou de levar o seu veículo a uma inspecção periódica, posicionou-se na estrada como se fazia no seu tempo. Surpreendido ficaria ele quando veio a descobrir que, em 1967, passou-se a circular pelo lado direito da estrada! E ele, coitado, lá ia pela esquerda...

A verdade é que este tipo de problemas ocorrem frequentemente! Pessoas que parecem estar fora durante muito tempo e depois, quando regressam, já não se integram no mundo como deve ser, pois este evoluiu um bocadito. Nós em Portugal temos exemplos destes! Por exemplo: O corte de cabelo do Pacheco Pereira está relativamente desactualizado! Aquilo estava certamente na moda em 1975... Mas desde então trinta e dois anos passaram, caro Pacheco!

Já o senhor da Suécia, este ainda se manteve na estrada durante algum tempo, até que embateu num semáforo. E este, parece-me, é o momento ideal para eu falar um pouco desse sistema fantástico que a Humanidade decidiu criar há alguns anos: O semáforo!

O semáforo é a pauta dessa melodia que é o cruzamento... Não acham? O semáforo demonstra-nos que enquanto que uma imagem vale por mais de mil palavras, uma cor apenas nos diz uma: "Pára". E tinha de ser a cor vermelha!

O semáforo é a Fátima Campos Ferreira desse debate que é o cruzamento. É o semáforo que dá a prioridade a uns, cala os outros, enverva os que parece esquecer... O semáforo tem poderes únicos na nossa sociedade, e parece-me que este país só avançará para a frente quando houver um semáforo no púlpito da Assembleia da República.

E o semáforo sabe disso. O semáforo sabe que pode ser decisivo para este mundo! De tal forma que tem ganho novas utilidades recentemente: Ele avisa-nos quando vamos a andar depressa no nosso carro. Aquele amarelo seguido do vermelho são o equivalente ao que Sócrates terá dito ao Manuel Pinho depois das suas declarações na China: "Mas tu estás doido?".

O semáforo é, sem dúvida uma ferramenta essencial para a nossa evolução! É um sistema imprescindível para uma civilização que se quer desenvolvida. Porquê é que a Serra Leoa tem tantos problemas sociais e económicos? Porque não tem semáforos! Porquê é que eu hoje almocei tarde? Porque não tenho semáforos em casa!

O semáforo está aí para ficar, e o futuro conta com ele. E nós também!

11
Fev07

A perspicácia de Sócrates.

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José Sócrates, actual Primeiro Ministro de Portugal, sempre demonstrou uma forma de trabalhar muito própria e objectiva. E quando, na campanha para as eleições que o coroaram como Primeiro Ministro, este apresentou-nos como uma das principais metas o bom funcionamento do sistema nacional de saúde, certamente teria na manga o trunfo da ingenuidade dos portugueses...

O problema que o nosso sistema nacional de saúde tem é o seguinte: É demasiado pequeno para o (não tão grande...) país que ele serve! Há falta de médicos, de meios... Mas, sabendo disto, José Sócrates comprometeu-se a fazer a nossa "máquina da saúde" andar melhor.

E esta aposta, quem diria, está a ser ganha! Ora, se o sistema nacional de saúde é muito pequeno para o nosso país, que solução é que o amigo Sócrates arranjou? Simples: E que tal fecharmos umas maternidades e abrirmos umas clínicas de aborto por aí? Boa onda, não?

Desta forma, em vez de tornar grande a nossa "máquina da saúde", Sócrates diminui o nosso país, até que este combine com a dimensão do nosso sistema nacional de saúde... Perspicaz, não?

Ah, Zé Povinho, como tu cais nestas armadilhas...

09
Fev07

A realidade das nossas celebridades.

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A capa do "24 Horas" de hoje diz-nos que o Major Valentim Loureiro assumiu ter dois filhos fora do casamento.

Numa "reacção-dominó", José Castelo-Branco também já assumiu ter dois filhos provenientes de uma relação extra-conjugal, adiantando que o pai deles é Alexandre Frota...

Quanto a Lili Caneças, rumores apontam que esta terá comentado: "Se eu nem sequer conseguia excitar o meu cônjugue, acham possível eu ter um filho de outro?"

E assim se fazem duas piadolas estúpidas, graças ao "24 Horas"...

05
Fev07

A nova desculpa dos mal humorados.

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Nem sempre nós, seres humanos, podemos andar bem humorados. Ou é por causa do nosso clube, pelo tempo que faz lá fora ou pelo preço do petróleo, a verdade é que o nosso humor é bastante influenciável por causas exteriores.

Ora, o ser humano é uma coisa muito complexa. Como tal, a alteração do nosso humor pode, sem margem de dúvidas, influenciar a nossa capacidade de desempenho das nossas funções como profissional. O que este estudo, que acabo de ler, nos diz é simplesmente isto: O pessoal mal humorado é mais creativo que os outros!

Não se ralem, meus amigos, quando forem trabalhar e se encontrarem extremamente mal humorados, pois é disso que o patrão gosta! No entanto, parece-me que esta conclusão não é por si só estonteante. Com o sucesso de José Mourinho, todos nós já tínhamos reparado nisto...

No entanto, este estudo analisa o assunto de forma científica, e diz-nos que a malta que anda contente e feliz da vida não presta atenção aos detalhes e acredita sempre que as coisas acabarão por se fazer, logo não há motivo para preocupações. Já os mal humorados procuram analisar as coisas decentemente, por forma a executar bem o trabalho e assim melhorar o seu estado emocional.

Tem lógica, sem dúvida! São geralmente os mais sorridentes aqueles que acabam por cair nas maiores ciladas e cometendo erros grosseiros. O Carmona Rodrigues que o diga! Já os mal humorados, esses não... Esses sabem o que fazem! Olhem para o Major Valentim Loureiro: Ele pensa tão bem nas coisas que nem a Justiça o consegue apanhar!

Mas pensando nisto: O José Eduardo Moniz raramente sorri e, no entanto, o seu canal televisivo é o que é... Terá este estudo credibilidade?

Para determinar a influência do bom humor no desempenho de actividades, os investigadores deste estudo puseram várias pessoas a verem um pequeno filme cómico, colocando-os de seguida a resolver problemas simples, como um puzzle. Parece-me um procedimento adequado...

Portanto, o segredo para a criatividade é andar mal humorado e não ver filmes cómicos. Assim sendo, ponham as nossas crianças a ver os Ficheiros Secretos, e amanhã estaremos na verdadeira "Sociedade do Conhecimento"!

04
Fev07

Hip-Hop e Rap vs. Tino de Rans... Não?

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Sempre fui apologista da divergência de opiniões. É isso que faz a Humanidade avançar! Como tal, é sempre com alegria que leio comentários no meu blog que criticam as opiniões que eu apresento. Assim sendo, desta vez recebi um comentário de "Ana" a um artigo de 15 de Julho de 2006. Chamava-se "Classe, meus amigos Classe!" e ao longo deste dei a minha opinião sobre música clássica.

Pois bem, no parágrafo de introdução ao tema do dito artigo abordei três conceitos na mesma frase: Rap, Hip-Hop e Tino de Rans. E abordei desta forma:

"Às vezes dou por mim a gozar com o Rap, com o Hip-Hop, com o Tino de Rans ou com outros estilos de música..."

Não contente com o facto de eu, asquerosamente, ter inserido na mesma linha Rap, Hip-Hop e Tino de Rans, "Ana" comentou, ontem, tal artigo, da seguinte forma:

"Não entendo por que compara imediatamente o hip-hop ao tino de rans, se estudasse um pouco sobre hip-hop e tentasse compreender a sua origem e o significado das letras, talvez deixasse de "gozar" com este estilo de música, temos de respeitar os outros para sermos respeitados. E para falar sobre um assunto, qualquer que este seja, devemos estar devidamente informados sobre o mesmo."

Ora, de facto, "Ana" tem razão ao dizer que para falar sobre um assunto devemos estar devidamente informados sobre o mesmo. O que "Ana" não sabe é que para ler alguma composição numa determinada língua, nomeadamente a Língua Portuguesa, convém, vá lá, conhecê-la minimamente. Se "Ana" a conhecesse, certamente repararia que eu não comparei Rap e Hip-Hop a Tino de Rans.

Não obstante, isto seria uma forma muito técnica de fugir ao assunto, coisa com a qual eu não pactuo. Assim sendo, se não comparei Rap e Hip-Hop a Tino de Rans no artigo "Classe, meus amigos. Classe!", porque não fazê-lo agora?

Pois bem... "Ana" falava, no seu comentário, na origem e no significado das letras de tais tipos de música. Como tal, decidi pegar num ícone nacional destes estilos de música, ou seja, Boss AC, e tentar então perceber a origem e o significado das letras...

Ao procurar no lyricsbox.com por letras de Boss AC deparei-me com uma música chamada "Dias Assim...", do àlbum "Rimar Contra a Maré" de 2002. Dado que estamos no blog " Dias assim...", porque não escolher esta música?

A música começa com...

"O despertador a tocar
Mais um dia de trabalho são horas de levantar
Olho para as horas, afinal estou adiantado
Ainda bem assim fico mais um pouco deitado
"

E logo aqui se percebe que Boss AC imprime uma essência única nas suas letras. (Se repararem, "Ainda bem assim fico mais um pouco deitado" é o pensamento que Liedson tem todos os jogos, quando se atira para o chão e o árbitro apita... Quando ele não apita, há que se levantar e reclamar!)

Mas, sinceramente, esta ideia de abordar o início do dia já José Cid tinha pensado, quando na música "Pouco a Pouco" começa com um estonteante:

"Vá lá, são sete e meia, amor
E tens que ir trabalhar.
Acordas-me com um beijo
E um sorriso no olhar!
"

Não, Boss AC não é um passo à frente ao nível das letras, cara "Ana"... Até porque, reparem nesta linha da mesma música de Boss AC:

"Quando chego ao job para arrumar é uma ganda canceira"

Ao "job", caro AC? Quer Boss AC ser uma grande influência para as crianças de Portugal e nem a nossa língua sabe falar? É esta a essência das letras do Rap e do Hip-Hop, cara "Ana": Deixar passar maus hábitos para as nossas crianças?

Cara "Ana", quando escreve que eu devia perceber o significado destas letras, pois dessa forma talvez eu deixasse de gozar, olhe que secalhar o efeito é o contrário... Por outro lado, Tino de Rans canta para os nossos petizes:

"Pão, pão com manteiga é bom
Pão, pão com fiambre ainda é melhor!
"

Eu entendo que talvez a manteiga tenha uns triglicéridos a mais e tal e que, portanto, Tino de Rans deveria dizer "Pão com manteiga light é bom", mas ainda assim o conselho de Tino parece-me mais sensato do que o de Boss AC, quando canta, na mesma música que estou a analisar:

"Vou ao café para comer uma bola de berlim"

Cara "Ana", parece-me que quem não conhece as letras é você, e no seu caso não conhece as do Tino de Rans! Sente-se, confortavelmente, no seu sofá e responda-me com dignidade, pois isso sim é engraçado. E se, por outro lado, preferir ignorar-me e ir ouvir Boss AC, então lembre que eu sou o Miguel Dias e que o AC lhe canta:

"Ainda bem que há dias assim..."

E depois, no fim do refrão, ainda sublinha ecleticamente:

"Devia haver mais dias assim..."

Vivam as letras do Rap e do Hip-Hop! (E, já agora, vivam os anéis do Boss AC, com os quais tive a gentileza de não achincalhar ao longo deste artigo...)

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