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há Dias assim...

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

há Dias assim...

13
Jun07

Ainda não lestes isto?

delta_unit

Sempre me considerei alguém pouco afectado pela publicidade, em especial a publicidade na internet.

No entanto, estava eu descansado no ultimate-guitar.com a visionar umas coisas interessantes quando vejo ao meu lado um jogo em flash que consistia em acertar num cesto de basquetebol com uma bola, usando o rato... Estranho, não?

Mas eu consegui! Eu mandei a bola três vezes seguidas e acertei as três! Tenho tanto orgulho deste meu feito...

Depois disso, abriu-se uma janela em pop-up, a natural publicidade... E eu, instintivamente, fechei a janela. E quando voltei ao ultimate-guitar.com, no lugar do jogo, estava a seguinte imagem:

 

 

Digam-me lá: O senhor que está nesta imagem tem a típica cara de quem diz "ganhastes", não tem?

 

Mas reparem no pormenor: Para congratular o cibernauta, este anúncio dirige-se ao vencedor com um "ganhastes", tratando-o claramente por tu... Parece que o cibernauta e o anúncio tem uma relação longa, não é? Foram à escola juntos, fugiram da polícia juntos quando partiram as janelas daquela casa velha lá do bairro...

Mas este anúncio tem a noção que o tempo passou e que agora o cibernauta é alguém na vida, e o anúncio continua a ser o mesmo de sempre... E então, depois de tratar o cibernauta por tu com o "Ganhastes", decide emendar-se e tratá-lo claramente por você, ao dizer suavemente "Clique aqui para toques".

Espera lá! "Clique aqui para toques"? Mas que português é este?

Bem, dado que em cima está escrito "ganhastes", já tudo é possível...

 

Enfim, este é o problema da globalização: Até quem não sabe escrever faz publicidade para sites internacionais de tablaturas para guitarra!

10
Jun07

O Zé Povinho em estado puro.

delta_unit

Ontem, numa reportagem de um noticiário televisivo sobre a fiscalização por parte da GNR das actividades que têm surgido na albufeira da barragem do Alqueva, um senhor que praticava campismo selvagem ilegal proferiu, indignado, a seguinte frase:

"Eu não percebo porque é que sem licença de campismo não posso estar aqui, mas com licença de campismo já posso! Não percebo!"

Esta é uma indignação pretinente, caros leitores! Na verdade, segundo este senhor, não existe diferença nenhuma entre ter uma licença legal para praticar uma actividade ou não ter essa licença legal.

Não se percebe! Este país está, de facto, extremamente burocrático! Mas porque raio é necessário ter uma licença para fazer algo neste país? Quando eu tinha 15 anos também queria andar de carro... Porque é que raio precisava eu de uma licença de condução?

Segundo este senhor, este país agarra-se, estupidamente, à importância leviana de papéis que apenas nos dão a autorização legal para praticar algo.

E tem razão, de facto. Este senhor sabe o que diz, indigna-se com pouco e levanta questões que colocam em questão a integridade do sistema que controla este pequeno rectângulo ao canto da Europa. Este senhor deve ser, seguramente, o melhor comentador político da tasca da sua aldeia, e todos os seus vizinhos, com o copo de vinho na mão, o ouvem com atenção.

Só é pena que o calendário que este senhor tem na sua cabeça seja referente ao ano de 1756...

 

Mas o senhor tem razão. Os papéis têm demasiada importância na nossa sociedade. Mas só para alguns...

Porque é que um senhor que é engenheiro não pode ser Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e outro senhor, que se diz engenheiro sem ter os papéis em dia, pode ser Primeiro-Ministro?

Acho que o senhor não levantou essa questão durante a reportagem porque, para ele, D. José I é quem manda neste país...

03
Jun07

Ainda não há motivo de festa.

delta_unit

Eu sei que já tinham encomendado as garrafas de vinho espumante para abrirem no momento da publicação do artigo de despedida deste blog. Eu sei, caros leitores que tanto me odeiam!

E os outros, os que não me odeiam, também já tinham comprado as garrafinhas de vinho espumante, para festejarem finalmente o facto de eu abandonar este meu estado de loucura que todas as semanas me caracterizava quando escrevia algo neste blog.

 

Não, ainda não é o fim disto. Eu é que, logicamente, tenho andando profundamente ocupado.

 

Não se preocupem, eu estou bem. A sério! Apenas não tenho é tempo.

 

Um dia voltarei... (Bolas, que afirmação tão sebastianista!)

Basta os trabalhos e exames acabarem. Só isso! Depois, lá terei tempo para vomitar coisas inúteis aqui.

 

Um bom trabalho para todos os estudantes que me lêem!

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