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há Dias assim...

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

há Dias assim...

30
Jul07

Um souvenir que as crianças não devem por na boca.

delta_unit

É cada vez mais importante, sem dúvida, reutilizar materiais. Sem este sentido da reutilização, a raça humana rapidamente esgotará os recursos do nosso planeta e a vida tornar-se-à ainda mais insustentável.

Assim sendo, todos nós já reutilizamos muitas coisas: Algumas garrafas de vidro já não vão para o lixo, os sacos das compras ficam armazenados para mais tarde utilizar e o papel de jornal há anos que é usado nas casas-de-banho públicas.

No entanto, esta notícia do Yahoo! News dá-nos mais uma forma de reutilizar materiais!

"Que material?", perguntam vocês. A resposta é "fezes de panda".

"E o que é que raio se faz com fezes de panda?". Simples: Souvenirs!

Sim, meus amigos, o Centro de Reprodução de Pandas Gigantes de Chengdu teve esta brilhante ideia! Isto porque, mensalmente, o centro gastava em média 770 dólares para o tratamento das fezes dos animais. Agora, diz Jing Shimin, as fezes de panda podem tornar-se lucrativas!

Mas que boa ideia! Tornar as fezes num negócio!

Será possível fazer isso com toda a porcaria que nos rodeia? Será possível aproveitar também as fezes de cão, as fezes de gato ou, sei lá, as propostas de lei do Partido Comunista?

Dizem eles, em Chengdu, que os souvenirs não vão cheirar mal porque setenta por cento dos ditos excrementos são pedaços de bambu que os pandas não conseguem digerir.

Então assim também podem fazer souvenirs a partir dos golos do Nuno Gomes! Porque, para além de raros, também são difíceis de digerir para os guarda-redes adversários!

Esta ideia do aproveitamento das fezes de panda é realmente fantástica e merece um aplauso.

 

(Estão a aplaudir?)

 

Dizem eles que vão fazer souvenirs de diferentes cores, porque as fezes serão pintadas. Eu acho, no entanto, que podiam poupar na tinta. Por exemplo: se querem fazer um souvenir cor-de-rosa, podem sempre alimentar o panda a marshmallows durante uma semana! Para além de cor-de-rosa, até deve ganhar uma textura diferente!

Estes senhores também estão a pensar em, posteriormente, fazer papel a partir de fezes. Isto porque viram que o mesmo já é feito há algum tempo no Jardim Zoológico de Chiang Mai, na Tailândia, inicialmente a partir de fezes de elefante e agora também feito a partir de fezes de panda.

Eu nesta história do papel já não sei bem o que dizer.

 

(Peço desculpa pela falta de educação que se segue.)

 

E isto porquê? Ora, fazer papel a partir de fezes...

E fazer o quê com ele? Livros? Não me parece necessário...

Livros de merda já aí à muitos!

 

(Sim, eu avisei que ia haver falta de educação nestas linhas...)

27
Jul07

Já me sinto mais aliviado.

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Ontem demonstrei aqui a minha indignação relativamente aos sucessivos casos de doping no ciclismo, em especial na Volta à França.

Hoje, por sua vez, passou uma prova de ciclismo junto à minha casa.

Como o problema do doping é da modalidade e não apenas do Tour, decidi demonstrar a minha indignação perante quem pedala e quem os coordena.

Assim sendo, hoje fui para a beira da estrada ver a Volta a Portugal do Futuro a passar, com este cartaz:

 

Os ciclistas não gostaram.

Pudera! Eu também não gosto.

Alguns mandaram-me àgua, outros insultaram-me.

Caros ciclistas, poupem-se nas palavras e pedalem limpo.

E quando a etapa acabar, aí falem, mas não com os adeptos de ciclismo que se sentem defraudados com o que se passa.

Falem antes com os que defraudam a vossa modalidade. A vossa profissão.

E pedalem limpo. Acima de tudo, pedalem limpo.

26
Jul07

Pedalar custa, mas ainda assim...

delta_unit

...nada justifica que o Tour deste ano esteja repeleto de casos de doping.

Há dias queixava-me profundamente do facto de este Tour não ser transmitido em sinal aberto, pois defendia que se esta é a prova rainha de uma modalidade, merece a transmissão, pelo menos na 2.

O tempo viria a dar razão aos senhores da RTP.

Esta prova não é uma corrida de pessoas, não é ciclismo.

É outra coisa. Algo que a Química Orgânica sabe explicar bem melhor que o Marco Chagas.

É uma chaga, de facto, ainda acreditar que a subida vigorosa de um ciclista ao Col d'Aubisque se deve a semanas de treino e boa forma.

Não. Deve-se a outra coisa qualquer, que a televisão não deixa ver mas que o microscópio mostra melhor.

 

Depois disto, muitos acham que o ciclismo chegou ao fim.

Eu não acho. É tudo uma questão de nomenclatura.

Se mudarem o nome da prova para "Volta à França em Testosterona", a verdade volta ao de cima e os fãs já sabem melhor o que estão a ver.

20
Jul07

As aulas de condução no Reino Unido.

delta_unit

As aulas de condução são sempre um momento fulcral na nossa vida. É nessas aulas que nós aprendemos a fazer um ponto de embraiagem, por exemplo! Mas isto digo eu, que sou homem...

Já as mulheres, costumam ter mais histórias para contar. Que o digam duas moçoilas inglesas que tiveram aulas de condução com o competente instrutor David Austin, morador da vila de Chedburgh, em Inglaterra.

A história está no Daily Mail (Clica aqui para leres!) e conta-nos que, no primeiro caso, David Austin, de 59 anos, andava a ensinar a sua aluna a conduzir quando se lembrou de algo estupendo. David encostou o seu telemóvel ao peito da sua aluna e afirmou a sempre pomposa frase:

"Os teus seios dariam um óptimo suporte para telemóveis."

Devo dizer, caro David Austin, que esta não me parece ser uma boa frase de engate nem para um jovem da mesma idade que a rapariga, quanto mais para alguém de 59 anos!

É, sem dúvida, uma frase obscena que não convém ouvir enquanto uma pessoa está preocupada em mudar de mudança sem que o carro varie de velocidade bruscamente.

As aulas de condução são sempre um momento de enorme tensão, em especial as primeiras, e convém sempre ter um instrutor bem disposto. Um instrutor que faça umas piadas sobre política, sobre carros ou sobre a forma como vamos a conduzir. O que não convém, penso, é ter um instrutor que nos assedie.

Eu, infelizmente, nunca tive uma instrutora a dar-me aulas, pelo que, dada a feliz inexistência de sinais de homossexualidade da parte de quem me ensinou a conduzir, nunca fui assediado enquanto aprendia a conduzir.

Mas deve ser complicado ser assediado em plena aula de condução. Há que dizer, no entanto, que me sentiria bastante lisonjeado se, ao ter aulas com uma jovem e bela instrutora de condução, ela me seduzisse durante uma sessão de aprendizagem, fazendo trocadilhos fáceis com a alavanca das mudanças ou até mesmo o travão de mão.

Não obstante, esta rapariga de Inglaterra apresentou queixa de David Austin porque, ora bolas, o senhor tem 59 anos, enquanto ela tem 17! São 42 anos de diferença, caro David Austin! Há que ter em atenção a diferença de idades, senhor Austin!

E porquê o suporte para telemóveis? Será que David Austin quando vê um par de seios relativamente maiores, a primeira coisa que ele pensa é: "Hummm... Quero por ali o meu telemóvel"? Isto sim, é doentio!

Se este instrutor dissesse isto à Elsa Raposo, ela processava-o por ele não lhe propor outras actividades para além do suporte de telemóveis...

 

A segunda rapariga que esta história nos apresenta queixou-se porque, segundo ela, David Austin, ao encontrar-se chateado por ela ter faltado a algumas aulas de condução, levou-a para uma zona mais recatada da cidade e a incitou a tirar a roupa dizendo a também potente frase:
"Tu não tens botões suficientes para compensar as aulas que faltaste."

David Austin tem, sem dúvida, métodos de ensino muito alternativos... Então só porque faltou a umas aulas, tem que tirar a roupa?

A pensar assim, os nossos deputados quando vão à Assembleia da República (o que, diga-se, é raro...) deviam ir de tanga, como dizia o Sr. Barroso quando era Primeiro-Ministro!

Isto não me parece lá grande conceito de aprendizagem, senhor Austin!

 

Este senhor também foi acusado por outras jovens de lhes colocar a mão nas pernas com demasiada frequência. Em tribunal, David Austin deu boas desculpas: Para o caso das raparigas que ouviram as frases pomposas, ele assumiu que as agarrou nos ombros para verificar se elas estavam ou não nervosas. Para os casos da mão nas pernas das alunas, ele diz que é uma forma de as fazer ver que não convém tirar o pé da embraiagem demasiado depressa.

A nossa reacção é só uma: Pois, pois, senhor Austin. O que tu queres sei eu, pá!

20
Jul07

Novo look.

delta_unit

Caros leitores, o look deste blog foi actualizado.
Na verdade, o cinzento de ontem já não combinava com a actual meteorologia.

 

Assim sendo, o azul invade esta página, em homenagem ao Verão que nunca mais chega mas que todos nós esperamos ansiosamente!

 

Espero que gostem...

08
Jul07

Resposta ao comentário de Jaquim.

delta_unit

No último dia 10 de Junho, em pleno Dia de Portugal, escrevi aqui um artigo com o nome "O Zé Povinho em estado puro.", onde analisava uma observação de um indignado da nossa comunidade durante uma reportagem televisiva.

 

É com espanto que reparo que no sábado, 7 de Julho, Jaquim comentou esse meu artigo. E comentou-o de forma indignada, ou não se apresentasse ele como Jaquim, nome típico de um elemento do por mim intitulado "Zé Povinho em estado puro."

 

E Jaquim começa por perguntar-me se eu quero comparar "uma licença para conduzir em que uma pessoa necessita de adequirir e possuir conhecimentos e aptidões, com uma licença para acampar?"

(Observação: Caro Jaquim, se vir bem no dicionário, escreve-se "adquirir"... Ah, mas esqueça. Para si, ir ao dicionário já deve ser, por si só, um acto exageradamente burocrático.)

Não, caro Jaquim! Nunca tal coisa me passou pela cabeça! Até porque para acampar não é preciso saber nada, rigorosamente nada! Aliás, basta olhar para o lixo espalhado pelo Pinhal de Leiria e para a degradação das nossas dunas, causadas pela actividade humana, para concluir que todos nós, portugueses, sabemos perfeitamente como acampar correctamente!

A sério, Jaquim, o senhor tem razão. uma licença para acampar é claramente um exagero burocrático. Não se percebe como é que num país que todos os anos é sobejamente afectado por incêndios, ainda é preciso uma licença para acampar que incite o titular da licença a uma maior responsabilidade, bem como a uma mais fácil identificação por parte das autoridades no caso de alguma ocorrência fora do normal na zona onde este acampe...

 

E Jaquim continua a sua cascata de indignação:
"Portugal é uma monumental montanha de papelada e borucracia fedorenta que so serve para atropelar e irritar as pessoas"

Engraçado: É impressão minha ou quando vou ao wikipedia.org e procuro por Portugal, concluo que o sistema político do nosso país não é a Anarquia?

Concordo, no entanto, que Portugal é uma monumental montanha de papelada, especialmente nas fábricas de papel.

Mas, mesmo quando o comum cidadão procura fazer alguma coisa, há realmente imensos processos burocráticos. Convido, no entanto, Jaquim a analisar: Não acha que essa montanha de papelada é necessária para ter um controlo sustentável do nosso país?

O que eu acho, muito sinceramente, é que o comum funcionário público não faz essa papelada correr os gabinetes que precisa de correr a uma velocidade útil, e é nessa perda de tempo que tudo se arrasta e o "Zé Povinho" afirma, indignado e com razão, que o país é demasiado burocrático.

 

O comentário continua até que, num determinado ponto, Jaquim pergunta-me em particular:

"voce ó amigo ou deve ser otario ou entao tb come na mesma mesa desses cães que nos afogam com papeis e impostos."

Ora, como os meus pais não são mamíferos pinípedes da família dos Otariídeos e eu não vivo nos mares do hemisfério sul, depreendo que otário eu não sou.

Devo então, segundo as hipóteses que Jaquim me dá, comer "na mesma mesa desses cães que nos afogam com papéis e impostos."

Não, caro Jaquim, não como nessa mesa... Como numa mesa bem grande, por acaso, mas em granito, e geralmente acompanhado pela minha mãe e pelo resto da família quando está cá por casa. Noutras alturas do ano, como em mesas de centros comerciais e restaurantes, e na loucura também como no comboio.
Agora comer em locais onde cães também o fazem, com todo o respeito caro Jaquim, talvez deva ser você que o faz... Não me leve a mal, mas a analisar a forma como escreve, você deve ter muito tempo passado ao lado de seres que apenas nos dizem "ão ão"...

  

[Quanto à imagem deste artigo, escolhi a que no início se encontra porque foi o primeiro resultado que me apareceu quando procurei por Jaquim no Google...]

05
Jul07

A China tem destas coisas...

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A China tem só e apenas 1.329.349.388 habitantes. (Sim, vão lá ao wikipedia.org e confirmem se eu copiei bem o número...)
E, não sei se já repararam bem: Os chineses não nos parecem todos iguais? Olhos em bico, cabelo sempre igual e um sorriso sempre presente! Os chineses, caros leitores, são todos iguais!
Ora, quando uma comunidade de quase mil trezentos e trinta milhões de pessoas é bastante parecida, muita coisa pode acontecer... Devem haver imensas pessoas na China com o mesmo nome, não acham?
Recentemente, em Portugal, tem começado uma moda engraçada: o encontro de pessoas com o mesmo nome. O encontro dos Antónios, dos Josés, dos Manéis... Agora vamos supor que na China se organiza um encontro de pessoas com o nome “Han”. Isto é festa para juntar setenta e oito milhões de pessoas, não?
 
A verdade é que eles de vez em quando confundem-se... Que o diga Zhang Yan, uma estudante de enfermagem que afinal não é estudante de enfermagem! A história, como é óbvio, vem no shangaidaily.com (Clica aqui para ler a história!) e diz-nos que Zhang Yan,  do distrito de Songjiang, recebeu à três anos uma carta de admissão na Shanghai Ouhua Vocational Technical College, para o curso de enfermagem, por engano... Na verdade, quem entrou nessa faculdade foi Zhang Yan, mas do distrito de Fengxian!
Ora bolas, então querem ver que numa população de 1.329.349.388 habitantes, há duas jovens com o mesmo nome? Mas que novidade...
A verdade é que a Zhang Yan que entrou na faculdade por engano andou a pagar as propinas com muito esforço, e agora não vai ter acesso ao diploma porque, afinal, nunca entrou na faculdade. Então mas ela não fez as cadeiras? Ela não estudou, não aprendeu o suficiente para agora merecer um diploma? É que ela até é pobre e não está na política para poder usar a sua influência para fazer cadeiras como Inglês Técnico...
 
(Bom, é melhor não me alongar neste assunto senão ainda me apanham.)
 
A verdade é que Zhang Yan, a estudante que afinal não é estudante, encontra-se indignada, porque naturalmente houve um erro da parte de quem enviou as cartas de admissão aos concorrentes para a Shanghai Ouhua Vocational Technical College. Porque houve alguém que enviou duas cartas para Zhang Yan, convencido que Zhang tinha duas casas, e não se lembrou que, ora bolas, podiam haver duas Zhang Yan! Então mas será que esta pessoa pensa que na China existem 1.329.349.388 nomes diferentes para 1.329.349.388 pessoas diferentes?
 
Claramente, o que a China tem é muita gente. Mas eu não sou a favor do genocídio... Mas, caros amigos chineses, e que tal verem assim um bocadito mais de televisão e passarem menos tempo na cama, hein?
01
Jul07

Uma sugestão musical.

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Nos últimos tempos muita música tem surgido nessas prateleiras nacionais. E eu, como todo o aplicado estudante, não tenho tido grande tempo para dar a devida atenção a todos esses bons àlbums que têm sido lançados. Já ouvi, por exemplo, o fantástico “Shangri-la” dos WrayGunn...
Mas há um àlbum que me desperta toda a curiosidade possível e que eu ainda não tive oportunidade de ouvir.
Esse àlbum chama-se “Rebelde” e é interpretado pela irrepreensível Ruth Marlene, aquela a quem José Miguel Teles apelidou, em plena VISÃO, de “A Britney Portuguesa”.

Para começar, a capa de “Rebelde” apresenta-nos Ruth Marlene numa pose lasciva e com pouca roupa... E, sobre isto, um apontamento para Ruth Marlene, que é leitora assídua do meu blog:
‘Cara Ruth
Não sei se ainda se lembra, mas você esteve no Big Brother. Como tal, apresentar-se ao seu fiel público (que geralmente se encontra embriagado) em trajes menores não é propriamente um acto rebelde. É, digamos, o prato do dia! Se quer mesmo  uma capa rebelde, arranje uma fotografia consigo a fazer bungee-jumping vestida de Pato Donald. Isso sim, já me parece minimamente rebelde.’
 
Percebe-se, no entanto, que Ruth Marlene tenha poucos trapos para uma sessão fotográfica. Isto porque esta senhora vive à custa dos lucros obtidos com a venda dos seus àlbuns... E é sabido que quando não se consegue vender mais que dez unidades no território nacional, é mais difícil subsistir...
 
Ainda assim, Ruth apresenta-se rebelde para o seu público! E o alinhamento do CD promete, senão vejamos. (Encontrei o alinhamento do CD num site em alemão, julgo, e onde dá para ouvir uma preview de 30 segundos!)
O CD abre com a faixa “Queres é Festa”, onde se pode ouvir:
Combinámos que à noitinha
Levavas-me a passear
Mas deixaste-me sozinha
A ver as horas passar.
 
Ok, esta quadra pode ter pouco de rebelde... Mas lembrem-se que estamos apenas na introdução! Secalhar, ficar sozinha a ver as horas passar é o motivo que leva Ruth a ser rebelde neste àlbum! Há, portanto, que agradecer ao amigo de Ruth que não apareceu naquela noite, pois se ele não lhe tem dado esta tampa, talvez não tivéssemos este àlbum...
 
Já a segunda faixa deste CD tem um refrão com uma energia contagiante, onde se pode ouvir:
Se bailares comigo e tocar este som
Encosta que é bom, encosta que é bom.
Se bailares comigo e quiseres o meu sim
Enconsta que é bom e eu gosto assim!
 
E aqui sim, Ruth apresenta o primeiro traço de rebeldia do seu àlbum.
Se bailares comigo” – Hum, ok.... Talvez não seja assim tão rebelde, dado a habitual presença de àlcool no sangue dos fãs de Ruth Marlene, agora...
e tocar este som” – Aqui sim, a rebeldia revela-se! Só mesmo um animador de festas muito rebelde é que escolhe uma música destas para por num baile, caramba!
 
A partir daqui, “Rebelde” promete ser um àlbum fantástico, ou não tivessem quatro das onze músicas a palavra “Amor” no seu título, sendo que há uma quinta música com um título em inglês que contém a palavra “Love”.
 
De destacar também o nome da nona trilha deste CD: “Anda Rebolar Comigo”. É algo fofo de se dizer a alguém, parece-me. Estou a imaginar o Carlos Castro a dizer ao ouvido de Manuel Luís GouchaAnda rebolar comigo”... Não obstante, julgo que Ruth Marlene não consegue dizer isto a ninguém. Simplesmente porque ela tem um ar bastante inocente, incapaz de fazer uma proposta destas a um qualquer indecente que na rua se passeie...
 
Fica aqui então a minha proposta: “Rebelde”, de Ruth Marlene.
E se entretanto alguém ouvir mesmo o CD, diga-me o que achou, que eu, na realidade, fico por aqui a ouvir outras coisas... Está bem?

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