A genética, meus amigos, é coisa para ser gira. Quando a dominarmos por completo, vamos poder encomendar filhos com as características físicas que desejamos. Nessa altura, o mundo será composto apenas por Brads Pitt e Angelinas Jolie.
Até lá, resta-nos experimentar coisas novas no mundo da genética.
Cruzamentos de espécies diferentes, por exemplo! Há tanto tempo que isso nos intriga... Não é?
E enquanto cientistas e cientistas se debruçam sobre esta temática em laboratório, os agricultores mais velhos riem-se, pois já praticam a reprodução cruzada há uns bons séculos...
Mulas? São filhas de um burro e uma égua!
E a mula, parece-me, é de facto genial. Porque tem a força de um cavalo e a inteligência de um burro.
Quem é que se lembrou deste cruzamento de espécies?
Se ele se tivesse lembrado de clonar ovelhas, hoje em dia a Dolly não era notícia.
Ora, a lutar pela evolução científica, como todos nós sabemos, estão os japoneses.
Porquê? Não sei... Mas aposto que José Gameiro diria que a culpa é do meio onde eles se encontram integrados.
Eu confesso que não sabia deste empenho dos japoneses... Na verdade, pensava que no Japão só se fabricavam Hondas.
Viria a surpreender-me esta notícia, que encontrei há já algum tempo no "The Sydney Morning Herald". (Desta vez coloquei a hiperligação no texto corrido... Mas para quê, se afinal nem costumam ler as notícias de que vos falo?)
Se o estimado leitor deu uma espreitadela à notícia, já sabe do que vou falar.
Se não a leu, está à espera que eu diga. E como eu gosto de fazer os outros esperarem...
Quantas horas são? Sabe?
Bom, vamos então à notícia...
O Japão, país que continua sem escrúpulos a caçar baleias, levou a cabo várias experiências bizarras nos últimos dezoito anos, envolvendo baleias.
"Experiências bizarras, caro Miguel Dias?"
(Se alguém me tratar por "caro" dou-me por feliz.)
Sim, caro leitor. Coisas como tentar a reprodução cruzada entre baleias e vacas ou baleias e porcos!
Mas... Quem é que tenta cruzar baleias com vacas?
Será que os japoneses querem inserir no mercado um queijo fundido da marca "A Baleia Que Ri"?
Estas foram, sem dúvida, experiências loucas. E foram recentemente dadas a conhecer ao público em geral pois foram divulgados os relatórios destas experiências!
Se há coisa que eu gostava de ler eram estes relatórios. Porque, a julgar pela inteligência de quem pensou em cruzar baleias com vacas, isto poderá estar lá escrito:
"Procedimento: Colocou-se uma baleia macho e uma vaca fêmea no mesmo espaço e observou-se o comportamento.
Resultado: Não aconteceu nada.
Conclusão: A baleia macho não demonstrou qualquer interesse sexual pela vaca fêmea. Logo a baleia macho é gay. É necessário repetir o procedimento com uma baleia que se saiba que é heterossexual."
É sábio, sem dúvida.
A pergunta que eu lanço é: quem é que se lembrou de cruzar baleias com vacas? Com que objectivo?
Eu, pessoalmente, acho que se isto fosse possível, o resultado entre o cruzamento de vacas com baleias deveria dar uma espécie de Paris Hilton, só que mais aquática.
Com umas barbatanas, vá.
Então e porque é que eles não tentaram outros cruzamentos, como...
Gatos com cães?
Cavalos com baratas?
Eu até dou largas à imaginação e proponho mais!
Porque não tentar cruzar seres humanos com cannabis?
Ah, não... Isso já foi feito.
E o resultado foi Bob Marley.
P.S.: Eu sei que na imagem que ilustra este artigo aparece um golfinho e não uma baleia. Não obstante, achei a imagem tão peculiar que não resisti a colocá-la aqui!
Geralmente, tenho como cuidado especial respeitar as pessoas que trabalham.
E respeito porque sinto que quem trabalha não merece ser vítima da piada fácil e rápida.
Porque quem trabalha, no fundo, trabalha e ponto final. Não deve ser gozada.
Daí que goste de achincalhar o nosso Ministro da Economia.
(Não quero dizer que ele não trabalhe... Mas se ele trabalhar a escrever os seus discursos,então está a trabalhar em prol da comédia.)
No entanto, há uma área profissional que me intriga na sua essência: a área da psiquiatria.
Não pensem que eu acho os psiquiatras uns inúteis à sociedade.
Eu não acho. Antes pelo contrário, tenho uma certeza inabalável quanto a isto!
Acalmem-se, caros leitores, porque eu não tenho por hábito afirmar coisas sem qualquer fundamento. Passo a explicar...
A meu ver, as pessoas úteis à sociedade podem-no ser de diversas formas: ou produzindo algo palpável e que os outros cidadãos usem; ou desempenhando papéis de gestão e coordenação de pessoas e bens, tendo como objectivo a melhoria da qualidade de vida; ou então descobrindo coisas novas, inovadoras!
(Há, obviamente, mais classes de pessoas úteis à sociedade... Não obstante, por muito que procurem, em nenhuma delas se encaixa o psiquiatra.)
Ora, já repararam bem no que o psiquiatra faz?
Eu respondo: Nada.
Ele ouve, tudo bem. Ele compreende, sim senhor. Ele debruça-se sobre os problemas, não haja dúvida.
Mas no final, a resposta é sempre a mesma:
"A culpa de tal comportamento é do meio em que essa pessoa se encontra inserida, e não propriamente dela. Ela é o espelho do meio onde nasceu, e não pode ser culpabilizada por isso."
Se é para dar sempre a mesma resposta, dêem-me o diploma e eu vou para a SIC debater o problema da violência nas escolas!
E esta resposta, não duvidem, é a que eles dão a todos os problemas. Todos.
Então e Sócrates, que nasceu num meio tão honesto e trabalhador... Como é que explicam o que ele alegadamente é agora?
(Nada como usar um "alegadamente" de vez em quando para jogar à defesa...)
Os psiquiatras acabam sempre a dizer o mesmo!
"Este senhor é um serial killer... Mas a culpa não é dele! Ele teve uma infância difícil e triste, coitado... Temos que o apoiar e integrar na sociedade!"
"Este jovem assalta estudantes à saída da sua faculdade... Mas coitado, ele vive num meio muito complicado! Temos que o integrar na sociedade..."
"Esta menina bateu na professora porque ela lhe tirou o telemóvel! Mas, coitada, é a educação que teve... Temos que a apoiar e integrar na sociedade!"
Eu não costumo acordar com vontade de dizer mal de ninguém. E hoje, por sinal, cumpri o que habitualmente se verifica. No entanto, ao ver o debate no Jornal da Noite da SIC sobre o caso da menina, da professora e do telemóvel (Há alguém que não saiba do que estou a falar?), fiquei com este bichinho nas entranhas.
Não quero culpar José Gameiro, o psiquiatra que estava neste debate.
Não. A culpa não é dele. É do meio onde ele cresceu e, especialmente, o meio onde ele se formou. Onde ele aprendeu, no fundo, a ser psiquiatra.
Peço desculpa, mas... Se o país fosse gerido por psiquiatras, as prisões estariam vazias e os criminosos deste país passavam as tardes no sofá da TVI, a desabafar com a Júlia Pinheiro!
É mesmo esta a ideia, caros psiquiatras?
Eu compreendo a história do meio onde os criminosos/marginais vivem...
Mas...
Só por isso, ficam desculpados de todas as coisas más que fazem por aí?
Bolas, porque é que eu não nasci no Casal Ventoso... Assim podia assaltar carros à vontade! Ou, pelo menos, o carro de José Gameiro. Ele compreenderia.
Malvada boa educação, caramba.
Comoseriaanossavidasemabarradeespaços?
Éestaaquestãoquevosdeixo...Conseguiríamosnóspercebertudooqueescrevemos?
Equandoescrevemos...Seráqueconseguimosfazê-losemlevarospolegaresàquelabarrinhatãoutilquesestáaliembaixo?
(Aestarespondoeu:não.Jálácarregueiváriasvezes,mesmoinvoluntariamente,dadoohábitonaturalque,talcomotodasaspessoas,jáganhei.)
Averdadeestáqui,àfrentedosvossosolhos:émuitomaisdifícillersemabarradeespaços.
Autilizaçãodo"Enter"paradestacarosparágrafosaindadájeito.
Não
obstante,
usá-la
para
separar
todas
as
palavras
daria
origem
a
artigos
visualmente
pouco
atraentes.
Lançoentãooutraquestão:oqueémenosatraente:umtextoemcolunaouumasequênciadecaracteressemqualquerespacamentoentreeles?
Nãosei...
Nota:Reparoqueesteblogtendeparaaestupideznaturaldeumaformaassustadora.
Nasemanapassadadeipormimaescreveraocontrário.Hojedecidinãousarabarradeespaços.
Pensempositivo:semetivesselembradodefazerasduascoisasaomesmotempo,erabempior.
Dêem-meespaço!
Uma das características que facilmente se atribui ao escritor de blog é, sem dúvida, o facto de ser gordo.
(Pode ser mentira. Aliás, nem tem grande sentido este estereótipo que acabei de apresentar. Mas, bolas, dava-me jeito iniciar o artigo com esta frase! Posso?)
E quanto a isso, eu não posso dizer nada. Nem sequer refutar! Quem me conhece sabe que eu sou um valente nédio...
(Percebem agora o porquê desta entrada? Era só para usar a palavra "nédio", dando assim a [falsa] imagem de que eu sou um conhecedor profundo da nossa língua!)
Dada a minha proeminente barriguinha, sou obrigado a conformar-me.
Já tentei de tudo: Comer menos, comer só saladas, correr ao final do dia...
Resultados: Nada.
Continuo a pesar 65 kg, para 1,73 metros de altura.
(Nunca pensei ter um discurso tão anorético... O que eu faço por este blog!)
Eis que encontro no SAPO o link para o site que eu preciso neste momento! O site chama-se SLife, e a sua frase de promoção é "o seu ginásio online.". (O link? Estão a pedir o link? Bolas, está aqui, não é preciso chatearem-se.)
Estava mesmo a precisar de um ginásio online, para poder fazer exercício em frente ao computador. Eu e toda esta comunidade de escritores de blog, cuja grande maioria é tão farta quanto eu!
Parece-me lógico o conceito deste site. Lógico e oportuno!
Porque todos os utilizadores da internet, quando se sentam em frente à secretária, pensam apenas numa coisa: Exercício físico.
Só isso nos faz vir à internet.
Então e quando nos apetece informar acerca do que se passa no mundo? Vestimos o fato de treino e vamos correr lá para fora, para o mundo. Ver o que se passa in situ.
A promoção à prática de exercício físico tem vindo a aumentar. Aliás, até já vi malta a demonstrar como se fazem alguns exercícios na Praça da Alegria, nas manhãs da RTP.
São momentos televisivos de rara qualidade e primor técnico, onde temos a oportunidade de ver um senhor com cara de cansado após ter saltitado durante dois minutos.
Depois disto, vemos um jogo do Sporting e, no final, o Polga está sempre com um ar de quem esteve no sofá os últimos noventa minutos.
Quem é o falso: O Polga ou o senhor ginasta da Praça da Alegria?
(Nota: talvez nenhum deles...)
Mas se há coisa que me apetece agora é afastar a cadeira da secretária, ir até ao SLife e começar a saltar aqui em casa.
Até porque esta moda de praticar exercício físico com aparelhos informáticos por perto já não é nova.
Se bem se lembram, foi Paris Hilton quem inaugurou esta modalidade, usando aparelhos de gravação de imagens.
Chegará o dia em que os computadores nos dirão tudo o que devemos fazer. Inclusive respirar.
Inspira.
Expira.
Inspira.
Expira.
Inspira.
Expira.
Nesse dia, eu irei mostrar ao mundo as minhas seis linhas de texto anteriores a esta e dizer que fui o pioneiro nesta coisa.
Ficarei tão rico que não mais voltarei a escrever "blog", mas sim "blogue".
É mais chique.
O meu telemóvel trazia um manual de instruções. O meu computador trazia um manual de instruções. O meu afinador de guitarra trazia um manual de instruções. A minha calculadora trazia um manual de instruções.
Sabem quantas frases li em cada um destes manuais?
Nenhuma.
Não quero com isto dizer que sou um ser extraordinariamente inteligente e com uma capacidade fora do normal para aprender sozinho a trabalhar com os mais variados utensílios. Até porque se for essa a explicação para o facto de eu não pegar nos manuais de instruções, então todos nós, portugueses, somos extraordinariamente inteligentes e temos uma capacidade fora do normal para aprender sozinhos a trabalhar com os mais variados utensílios.
Porque todos (mas mesmo todos) nós ignoramos o manual de instruções.
E só pegamos nele quando pensamos algo semelhante a:
“Epá, acho que isto não era para retirar do resto do aparelho… Parece-me que já parti alguma coisa. Deixa lá ver o manual…”
O que me leva a concluir uma coisa: nós não gostamos de ler sobre algo com o qual convivemos no dia-a-dia.
Eu acho isto lógico, mas ainda assim vou tentar ser mais claro.
Reparem: Eu preciso de calculadora quase todos os dias. Assim sendo, quando a comprei, atirei-me logo a ela, ignorado o que sobre ela se escreve no manual de instruções.
Do mesmo modo, Mário Soares também não deverá de gostar de ler sobre a sesta…
E o raciocínio é linear: se temos de conviver com algo no dia-a-dia, no tempo livre que nos resta o que sabe bem é ler sobre algo ao qual não estamos expostos no horário de trabalho. Aliás, só isso explica o facto de o estimado leitor estar a visualizar isto agora. Aposto que no seu trabalho não há textos enfadonhos e parvos… A não ser, claro, que trabalhe com os discursos de Luis Filipe Menezes.
(Vamos partir do princípio que ninguém me lê durante o horário de trabalho. Há tempos o sitemeter havia registado uma entrada neste blog às 12:23 de uma quarta-feira e o IP era do Banco de Portugal… Suponhamos então que no Banco de Portugal não se trabalha às 12:23, está bem?)
Digam-me, caros leitores: não acham isto lógico?
Bom, até este ponto, encontro-me apenas a interpretar factos. E isso, diga-se, é um trabalho demasiado sério para um blog tão idiota como este. É então tempo de eu puxar das minhas credenciais de idiotice e criar a minha teoria, naturalmente pouco fundamentada e facilmente refutável.
Eu acho, sinceramente, que o inverso dos factos apresentados em epígrafe também se verifica.
Ou seja: nós gostamos de ler sobre coisas com as quais não convivemos. Ou então, de uma forma mais humana, gostamos de ler sobre coisas que não temos e gostávamos de ter um dia.
Pensem comigo:
Só lê revistas sobre destinos turísticos quem nunca lá foi e que gostava de lá ir um dia… Certo?
Só vê revistas de arquitectura de interiores quem tem a casa pelo avesso e gostava de um dia a remodelar… Certo?
Eu diria mais: Só vê o kamasutra quem não costuma conviver muito com pessoas do sexo oposto… Não é?
Eu acredito nisto. Pode ser uma crença idiota, mas isso só vem demonstrar o quanto coerente eu sou.
Só espero que esta teoria falhe em relação aos leitores da Caras. Espero bem que ninguém queira ser como José Castelo Branco ou Lili Caneças…
' outros blogs, facilmente melhores que este:
' Entre nós e as palavras.... o olhar.
' as fontes para este blog:
' 24 Horas
' o Dias noutros locais da internet
' E se eu não tivesse tempo...
' O nome "Vigor" pode mesmo...
' Se está farto de mulheres...
' Adorar vacas pode, afinal...
' Um casamento garante-te n...
' Já que a Bolsa não dá nad...
' Um dia não me lembrarei d...
' "Olha, queres uma pastilh...
' Uma Sueca em vez de Solit...
' É tudo uma questão de tem...
' Isto desconcentra os deus...