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há Dias assim...

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

há Dias assim...

12
Mar08

Se abanarem o computador agora, isto faz bolhinhas.

delta_unit

 

[Aviso prévio: Não é só o título deste artigo que é bastante parvo. O seu conteúdo, diga-se, não lhe fica nada atrás. Se não quiserem, saltem este artigo. A sério. No final não digam que não avisei!] 

 

Escolher algo quando se tem várias opções é, a meu ver, um bom momento para todos nós mostrarmos o que somos.

Há os que pensam a fundo nas consequências do que escolhem. E há os que votam Sócrates.

 

Eu, confesso, sempre gostei de pensar nas decisões que tomo.

Singularmente na utilização de palavras! Ou acham que o advérbio de modo derivado de "singular" que inaugura a frase anterior foi por acaso?

 

Mas, dizia eu, sempre gostei de analisar as diferentes opções que tomo no dia-a-dia.

"Atravesso a estrada agora que não vem nenhum carro, mesmo tendo o semáforo vermelho para o peão?"

"Bebo Compal Néctar ou um Sumol Néctar?"

"Desligo a televisão ou simplesmente não a sintonizo na TVI?"

 

E quando vou às compras, tal como toda a gente, tenho o cuidado de comprar as coisas dentro das marcas a que estou habituado.

O leite sempre da mesma marca.

Os cereais são sempre aqueles muito bons que um dia experimentámos por acaso!

Mas há uma coisa na qual, penso, poucas são as pessoas picuinhas: o gel-de-banho.

 

Há alguém que me leia que compre sempre o mesmo gel-de-banho?

A sério, se há, não tenham medo. Digam-me qual é a vossa preferência!

Eu não tenho preferência nenhuma. São todos muito semelhantes.

Geralmente, no caso do gel-de-banho, vou variando conforme a intuição. Ou conforme a pinta que a embalagem imprime. Na grande maioria das vezes, quando vou comprar gel-de-banho, acabo por trazer aquele que combina melhor com a roupa que visto no próprio dia.

 

É que o mercado de gel-de-banho está ao rubro! Todos têm creme hidratante, pH neutro e um aroma a uma coisa qualquer agradável!

Aliás, a vida dos criativos da Nivea deve ser excelente!

"Epá, estes malmequeres cheiram bem... E então com mel de aveia ao lado, upa upa! Vamos fazer um gel-de-banho com cheiro a malmequer e mel de aveia?"

É que eles só escolhem cheiros agradáveis!

Já alguém pensou em fazer um gel-de-banho com aroma a hálito matinal, tendo tido o jantar da noite anterior muito alho? Não, claro! É como pedir uma cerveja sem àlcool: Não tem lógica!

 

Do que o gel-de-banho precisa é de cotação na bolsa!

Ao nível do petróleo, percebem? Estou a imaginar as notícias...

"E hoje Portugal acordou um pouco mais sujinho, vítima da escalada do preço do gel-de-banho, que ontem fechou em alta, tendo sido transaccionado a 2,15 euros o punhado de gel-de-banho."

 

E depois surgiriam os magnatas do gel-de-banho. Ao nível da malta do Dubai relativamente ao petróleo.

Secalhar é essa a energia do futuro: o gel-de-banho.

Para quando um carro movido a gel-de-banho? Pode poluir como ninguém, mas sempre deixa um aroma a aloé vera nos sítios em que passa!

 

(Acabei a falar em carros movidos a gel-de-banho... Credo, até onde irá a parvoíce deste blog?)

10
Mar08

Aqui não há grevistas!

delta_unit

Todos os dias, uma manifestação algures.

Pouco a pouco, quase meio Portugal já andou nas ruas de punho no ar e a bradar aos céus "A luta continua, ministro para a rua".

Ainda assim, mesmo com toda esta mobilização, o PCP continua sem ser um partido credível de governo. Pense nisto, Jerónimo.

 

Mas, dizia eu, já quase meia nação se manifestou nas ruas contra a actual governação.

E de todos os sectores: agrícola, administrativo, escolar, militar...

Mas há um sector, meus amigos, um sector que nunca se viu em manifestação alguma: o sector da moda.

Sim, esses mesmo.

Estilistas, cabeleireiros, manequins e afins.

 

Isto só pode querer dizer que o sector não tem problemas e que a moda está de vento em popa!

Ou é isso ou então os manequins já estão tão rotinados que, se economicamente for preciso viverem como miseráveis, já estão habituados à roupa de mendigo.

Trapos. Retalhos agarrados para fazerem um "casaco".

 

A meu ver, acho que o sector da moda também é influenciável pela crise. Na verdade, acredito mesmo que já tenham havido manifestações de manequins nas ruas da capital!

O problema é que, dada a abundância de anorexia nesta classe, mesmo que se juntem umas centenas de manequins, nós nem damos neles.

 

Aliás, consta que os comícios do sindicato de manequins costuma ser em cabines de elevador de prédios antigos, onde a lotação de 250 manequis (Ou 10 pessoas normais) nunca foi ultrapassada.

 

E porquê é que eu acho que o sector da moda também está em crise? Porque se os manequins tivessem dinheiro para comer, secalhar não tinham entre si tantos casos de anorexia e subnutrição.

 

Urge aumentar o ordenado dos manequins em Portugal.

E no mundo também.

Porque talvez quando eles forem ricos possam ser um exemplo no que toca à forma de vestir.

 

Até lá, peço desculpa, prefiro andar com roupa gira e funcional.

07
Mar08

Parece-me que vou contradizer Rihanna quando ela diz "Please don't stop the music."

delta_unit

Há uma moda a crescer em Portugal e que necessita urgentemente de um combate eficaz.

Alguém me explica qual a lógica de andar de carro com o volume do rádio no máximo?

É para dizer às pessoas que vão na rua que as ditas pessoas têm mau gosto musical?

 

É, sem dúvida, um hábito que tem vindo a crescer nos últimos tempos, e que não tem tido o devido tratamento por parte das outras pessoas, as civilizadas.

Para quê, meus amigos, para quê ir na rua com o rádio no máximo, quando o CD que está a girar é um reggaeton qualquer?

 

Eu, confesso, sempre gostei de ouvir bem as músicas. Assim com o volume de som adequado, e nada de exageros.

Mas, mesmo que gostasse de ouvir as músicas com o volume no máximo, fá-lo-ia em minha casa, onde não incomodo ninguém!

Não o faria no meu carro, de vidros abertos e às 3 da manhã, bolas!

 

É um movimento bimbo, não hajam dúvidas.

A dada altura dá para pensarmos que o que se passa nas nossas ruas é propaganda musical.

Será que isto é tudo patrocinado pela Valentim de Carvalho?

Não me parece.

Até porque há quase meio ano que a musiquinha habitual destas fábricas de ruído ambulantes é a (até já por mim conhecida) "Rise Up"!

Bolas, mudem de música!

 

Eu já nem peço para mudarem de ritmo... Sim, porque o ritmo das músicas em questão é sempre o mesmo! Sempre!

Mas, bolas, mudem de música!

Pode ser?

05
Mar08

A classe do futebol não está só nos pés do Rui Costa.

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Muitas das pessoas com quem privo já o sabem: eu estou a perder gradualmente o meu interesse pelo futebol.

Ou melhor, não é tanto o interesse, mas sim o fanatismo irracional.

Aquele fanatismo que diz que, mesmo a 12 pontos do F.C. Porto, o Benfica ainda vai ser campeão.

 

Estou a chegar a uma fase onde apenas aprecio o desporto como ele é, e não de uma forma parcial, que torce por uma determinada equipa apenas porque quando era petiz me disseram para gritar "Benfica!".

E uma das coisas que me faz perder o interesse pelo futebol é a falta de primor na escolha de nomes.

"Ah, Pedro Manuel Torres não... Pedro Mantorras!"

"Anderson de Sousa fica mal... Usa antes Deco, pá!"

 

Isto, desculpem-me, é primitivo.

E o futebol só perde com estes diminutivos.

Se o nosso Primeiro-Ministro jogasse futebol, aposto que o seu nome na t-shirt era "Sócras".

Como não é esse o nome que ele usa na política, mantém um aspecto credível e respeitável.

Coisa que jogadores como "Liedson" já não têm.

 

Há, no entanto, um jogador de futebol holandês que se notabiliza nesta questão dos nomes.

De seu nome Jans Johannes Vennegoor of Hesselink.

Qual o seu nome na t-shirt? Jans? Johannes? Não.

 

 

Vennegoor of Hesselink.

Eu investiguei e descobri que ele possui este nome porque, em tempos, duas famílias poderosas da Holanda relacionaram-se: a família Vennegoor e a família Hesselink.

Como as duas tinham igual estatuto social, era necessário que ambos os nomes vigorassem com igual importância nos bilhetes de identidade dos seus descendentes.

E o "of" holandês equivale ao "e" e português.

Vennegoor of Hesselink, na Holanda, soa como Campos e Cunha nos soa a nós.

E há algumas semelhanças:

Campos e Cunha percebe muito de dinheiro.

Vennegoor of Hesselink recebe muito dinheiro.

 

O que eu acho fantástico é que Jans Johannes não esteve com meias medidas e exigiu:

"Epá, tratem-me apenas por Vennegoor of Hesselink."

Como quem entra num restaurante e diz:

"Epá, para a entrada era só uns rissóis, uns croquetes, umas mini-tostas com paté e outras com salmão,uns frutos secos,um delicioso Moscatel de Favaios, um gin, um copinho de Vinho do Porto, um whisky e um Martini. Depois eu peço o resto, 'tá bom?"

 

Mas Vennegoor of Hesselink, a meu ver, merece o nosso respeito.

Porque consegue ter um nome de cavaleiro real, sendo apenas ponta-de-lança.

E secalhar só está a jogar no Celtic por causa do seu nome de cavaleiro real.

O que tem lógica: Em tempos o Celtic apostou em Cadete e a sua armada não lhes deu nada...

Agora que aposta em cavaleiros reais, já tudo corre melhor.

04
Mar08

Comunicado oficial do autor.

delta_unit

Caros leitores

 

Sou eu, o Dias, quem vos fala em discurso directo.

Tenho reparado recentemente, através do sitemeter, que muitas pessoas vêm ter a este blog quando pesquisam no Google por "benefícios da laranja".

Como tal, devo antes de mais anunciar aqui que eu percebo pouco de laranjas.

Posso, no entanto, tentar esboçar alguma teoria sobre elas.

 

A laranja, politicamente falando, é a ala centro-direita da nossa Assembleia.

Tem gomos grandes e gomos pequenos. Mas não discrimina os gomos quanto ao tamanho, pois até Marques Mendes foi secretário geral da laranja.

E a laranja costuma ter uma casca brilhante, porosa e muito grande.

Se duvida disto, pesquise por "Santana Lopes" no Google e olhe bem para a testa dele.

 

Mas a verdade, repito, é que as pessoas vêm ter a este blog quando procuram pelos "benefícios da laranja".

Politicamente, não sei se há algum benefício neste momento.

Mas quanto ao fruto em si, o filho da laranjeira, penso estar em condições de falar sobre ele.

 

Geralmente, a laranja é usada para fazer sumo. E que belo sumo!

Fresquinho no Verão, o sumo de laranja ajuda a manter a sobriedade em noites de festa, não sendo no entanto exímio no processo de digestão.

(Eu sei do que falo... Esses sumos de laranja por vezes dão-nos a volta ao estômago... E repito: Eu sei do que falo.)

 

Mas, caro leitor, sinceramente: se quer mesmo saber alguma coisa sobre laranjas, porque prefere o meu blog à Wikipédia?

03
Mar08

Com um prato à frente tudo se explica melhor.

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Um bom dicionário de língua portuguesa dá-nos como definições possíveis ao termo "conferência" as seguintes:

 

"acto de conferir;
confrontação, verificação, comparação;
conversação entre duas ou mais pessoas sobre assunto de interesse comum, público ou internacional;
discurso literário ou científico em público;
junta de médicos para trocarem impressões sobre o estado de um doente;
reunião de membros de um tribunal colectivo para decisão final ou acórdão;"

 

[Este Dicionário Online da Priberam é tão útil que devia ser considerado serviço público! A sério!]

 

Ora, eu olho para esta definição e não encontro nela nenhuma referência a almoços ou jantares...

Então porquê esta crescente mania das conferências em restaurantes?

 

Eu acho que tenho a resposta... E apresento-vos, estimados leitores, a minha teoria.

Com o 25 de Abril, Portugal emergiu das cinzas ditatoriais e banhou-se no doce leito da liberdade. Finalmente, o debate de ideias. Eleições livres e democráticas. E, por outro lado, Mário Soares. Mas enfim, nem tudo pode ser bom...

 

Dizia eu: Com o 25 de Abril, todos ficámos loucos com as novas possibilidades de discussão! [E eu falo na primeira pessoa do plural porque, como certamente sabem, estava cá no 25 de Abril...]

 Podia-se finalmente debater a importância da Europa no nosso país, as questões estratégicas relativamente às agora ex-colónias... Toda uma panóplia de assuntos que nos ajudaram a chegar aos dias de hoje. E, a avaliar como estamos, parece que podiamos ter chegado a melhores conclusões nessas conferências de outros tempos...

 

Acontece que hoje já não há muito para debater. Todos sabemos para onde vai o nosso barco. E, sabendo disso, todos procuramos a nossa oportunidade para saltar dele.

Não obstante, mantemo-nos em liberdade, e isso parece significar que temos de continuar a reunirmo-nos para debater os mais variados assuntos. Desde a política externa até à nova tecnologia de saltos altos para as senhoras.

 

E é aqui, julgo eu, que a moda das conferências nos restaurantes ganha credibilidade.

Porque estas conferências, hoje em dia, são uma valente seca. Porque o que ali se debate já pouco irá servir para salvar este país.

E, sendo uma valente seca, o que é que nos apetece fazer?

Dormir, claro.

 

Sendo uma conferência num restaurante, e discursando os oradores após a refeição, a plateia poder-se-á desculpar, relativamente à constante presença de bocejos, com uma frase à espanhol:

"Eu depois da refeição durmo sempre uma sesta, pá... É daí que vem o meu sono!"

 

Porque, convenhamos: Se o que houver para debater for mesmo importante, o que não falta neste país são anfiteatros de qualidade!

Não acham?

03
Mar08

A presunção da ignorância da máquina.

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Maria de Lurdes Rodrigues, actual Ministra da Educação, tem vindo a tomar medidas reformistas no nosso sistema de ensino.

E nessa discussão, peço desculpa, eu não me intrincarei.

 

Não obstante, posso dar uma sugestão a Maria de Lurdes Rodrigues. Não posso?

Cara Ministra, já que está a revolucionar o nosso sistema de ensino... Porque não uma disciplina no ensino básico chamada "Elevadores"?

 

A reacção do leitor mais incauto a esta minha proposta será certamente algo como "Então mas tu estás parvo, pá?".

Aos incautos, eu proponho que reparem no seguinte: Já analisaram a forma ignorante como nós, seres humanos em geral, utilizamos os elevadores?

 

A verdade é que nós temos uma relação muito estranha com o elevador.

Se virem bem, há uma franja da população que, independentemente de querer subir ou descer pisos através de um elevador, carrega sempre nos dois botões de chamada de elevador: O botão de subida e o botão de descida. E depois entra no primeiro que lhe abrir a porta.

 

E se o elevador fosse idiota, este procedimento seria natural.

Não obstante, o elevador é um muito mais inteligente que a Luciana Abreu (Porque tem menos silicone, claro) e age de forma perspicaz.

Senão reparem: se um elevador estiver a descer e nós quisermos subir, ele não precisa de parar no nosso piso. Porque não vale a pena. Não é?

Ora, a malta que fabrica os elevadores, para além de ter óculos de elevada graduação, também percebe umas coisas no que concerne ao comportamento ideal do sistema.

Eles percebem, pelo menos, melhor que nós.

 

Mas nós, comuns mortais, não sabemos isso! O que queremos é estar dentro do elevador!

E é através deste tipo de raciocínio que muita gente, quando quer ir do primeiro para o segundo andar, passa também pela cave...

Acredito que muita gente goste de ir debaixo de terra de vez em quando. Mas de elevador não há emoção nenhuma, acreditem.

Até porque uma tara por estar debaixo de terra é estúpida.
Para quê gastar precioso tempo da nossa vida a alimentar uma tara que, bem vistas as coisas, será saciada após a morte, durante uma eternidade?

 

Esta paixão, a de estar dentro dos elevadores, compreender-se-ia se as viagens de elevador fossem confortáveis.

No entanto, todos nós sabemos que isso não é verdade.

O chamado "ambiente de elevador" é simplesmente aterrador, mesmo para os não-claustrofóbicos.

Porque no elevador fala-se de tudo aquilo que é banal na nossa vida: Do tempo, das orelhas do José Rodrigues dos Santos, do tempo que fez ontem, do jogo do fim-de-semana, do tempo que eles prevêem para amanhã, do jantar da empresa e, antes que me esqueça, do tempo também....

 

E já repararam bem que a grande maioria das pessoas, enquanto está no elevador, olha sempre para o visor que diz o andar em que estamos?

Tem sentido, dado que queremos estar o menor tempo possível naquele cubículo!

Então se é isso que nós queremos, para quê carregar nos dois botões de chamada e depois entrar no primeiro que aparecer, correndo o risco de ter de passar mais uns minutos dentro do elevador?

 

Eu sei que Maria de Lurdes Rodrigues não vai seguir os meus conselhos. Até porque eu sou apenas um mero estudante... Se nem os professores ela ouve, quanto mais os estudantes!

Assim sendo, espero que os meus leitores tenham aprendido alguma coisa com isto.

Carreguem apenas no botão que indica o vosso sentido de deslocação.

Deixem o outro em paz.

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