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há Dias assim...

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

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há Dias assim...

30
Abr08

Frases sim, mas com nível... Pode ser?

delta_unit

Hoje reparei numa coisa: Todas as pessoas que eu conheço usam o Messenger. O do MSN, mais precisamente.

Vá, talvez não sejam todas... Afinal, eu já trato o arrumador de carros aqui da rua por tu.

 

Ainda assim, é incrível como esse meio (Ou deverei dizer "este", porque enquanto escrevo isto tenho o meu Messenger aqui em baixo?) se expandiu tão rapidamente e se tornou tão familiar como o Telejornal às 20 na RTP. Todos os dias.

 

Os ministros do actual Governo, por exemplo: aposto que têm todos Messenger. Têm de ter! E estou a imaginá-los a conversar entre eles...

 

"Pinho diz:

Epá, hoje consegui passar o dia sem dizer nenhuma gaffe.

Teixeira dos Santos diz:

Aí está a tua gaffe, pá: O dia ainda não passou! Ainda tens a tarde pela frente!

Pinto diz:

Então mas... Eu estou na cama! Estás-me a dizer que não são 11:30 da noite?

Teixeira dos Santos diz:

Não, pá... São 11:30 da manhã!"

 

Eu até dizia que os jogadores de futebol também usam Messenger, mas esses são de outro campeonato. Em tudo. São de outro campeonato no que toca a ordenado, no que toca a mulheres e no que toca a inteligência.

 

Longe vão os tempos em que, para D. Pedro expressar o seu amor a Inês de Castro de forma poética, lhe enviava uma mensagem romântica na perna de um pombo.

Hoje em dia, tudo fica mais fácil.

Basta escrever "goxto mto de ti" na frase do MSN!

É sobre isso mesmo que vos vou falar de hoje: frases de MSN.

 

Já existe alguma ciência à volta disto? Já existe algum estilo literário criado em específico para as frases de MSN?

São 129 caractéres, amigos, 129 caractéres. Ainda não existe uma lista de frases ideiais para colocar em tão curto espaço?

 

Eu confesso que gosto de, ocasionalmente, perder algum tempo a analisar as frases de MSN que surgem entre os meus contactos.

Na verdade, existem vários tipos de frases que as pessoas em geral colocam no MSN.

 

Há os românticos, aqueles que vivem loucamente apaixonados por alguém e que gostam de escrever isso na frase do MSN. E essa expressão de amor, perdoem-me a ironia, é linda.

Não há coisa mais sincera que dizer ao mundo que se ama alguém e que esse alguém já está conosco há "não-sei-quanto-tempo".

Sim, há pessoas que escrevem o tempo de namoro na frase de MSN.

Como se houvesse um campeonato de tempos de namoro. Um ranking.

 

Namorados de Portugal, querem um conselho meu?

(Eu sei que não querem, mas ainda assim...)

Expressem o amor de outra forma. Não sei... Ao vivo, que acham? Quando estão juntos... E que tal, em vez de discutirem, viverem o amor? E depois discutiam no MSN, sempre tinha mais piada...

 

É que os vossos amigos, acreditem, não estão muito preocupados em saber há quanto tempo estão juntos. Vá, quando é hora de cusquices, dá jeito. Mas em dias comuns, esse dado é... Como dizer? É inútil!

 

Depois também há aquelas pessoas que escrevem, de forma directa, que gostaram imenso de um determinado evento. E aqui, eu tenho que dizer uma coisa: há eventos que merecem destaque. Vamos supor: eu fui ver uma vitória do Benfica. Isso merece estar destacado na minha frase de MSN! Afinal, não é todos os dias que o Benfica ganha... Nem todas as semanas... Nem todos os meses!

 

Mas se a festa... Se a festa foi aquela que acontece todas as semanas no mesmo local, à mesma hora... Não vale a pena. Na verdade, se a festa é assim tão frequente, grande parte dos contactos já esteve lá presente. E se não esteve foi porque não quis, não vale a pena fazer-lhe inveja.

 

Também há quem coloque na sua frase de MSN piadas. Piadolas secas, piadolas inteligentes ou então meras observações pretinentes sobre a gravata de alguém.

Neste campeonato, apraz-me dizer que é muito perigoso entrar nesse jogo. Porque há sempre quem não perceba as piadas.

Convenhamos: todos nós temos uma pessoa, aquela pessoa, que nunca percebe nada à primeira no nosso MSN. Não temos?

Se algum de vocês não tem, adicione: ruth_marlene_81@msn.com

(Nota: como é apanágio do escritor deste blog, o contacto mencionado acima foi gerado totalmente ao acaso. Na verdade, Ruth Marlene não deve usar muito o computador. Ignorância? Talvez, talvez...)

 

Há também aqueles que escrevem na frase do seu MSN um pensamento. Quase um ditado tibetano, daqueles cheios de sabedoria.

Não é mal jogado: Dá-se a imagem de ser amigo e de ter algo a dizer. Mas pode não ser muito seguro quando alguém não concorda com esse pensamento. Vamos supor que o pensamento é:

"Antes de dares um passo, pensa um bocado. Para não teres de voltar atrás nas decisões."

No caso de terem o Primeiro-Ministro no vosso Messenger, esta frase pode entrar em conflito com o senhor.

 

E há, por final, quem coloque nas frases do MSN frases retiradas de músicas. Músicas que estão no ouvido, músicas que estão na moda ou então simplesmente músicas de que se gosta.

É bem pensado. Eu próprio o faço de vez em quando, quando não quero declarar o meu amor a ninguém.

Mas, caros utilizadores de MSN, tenham cuidado com a frase de música que escolhem para o vosso Messenger.

Editors? Tudo bem.

The Last Shadow Puppets? Pode ser.

Bloc Party? Bom gosto!

Franz Ferdinand? "Bolas, não sabia que gostavas!"

Arctic Monkeys? Bem jogado!

The Strokes? Ok, eu meto conversa!

 

Mas... Rodrigo Menezes? Tenho de achincalhar, claro está.

24
Abr08

Uma maçã em cima de cada carro.

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Todos os dias, algo novo.

Esta coisa da evolução dá-nos as voltas ao cérebro.

Dizem eles que é para nos facilitar a vida! Não, não é.

É para nos confundir a toda a hora!

 

Porque é que eu aprendi a usar os telefones fixos de disco se hoje até efectuo chamadas recorrendo à activação por voz?

Porque é que eu aprendi a fazer contas à mão se hoje em dia o Excel, essa ferramenta poderosa, faz tudo? [Private joke’s around.]

Para que ouvi e vi eu Britney Spears no início da sua carreira se entranto mudei de gostos musicais e ela se tornou numa drogada que não sabe conduzir?

 

É engraçado reparar que a família Spears está destinada a não se dar bem com carros. Em menos de um ano, as duas irmãs Spears tiveram acidentes dentro de carros, sendo que o acidente de Jamie Lynn foi no banco de trás.

 

Mas, falava eu da evolução…

Também no mundo das armas existe este dilema: todos os dias surge algo novo.

Se há 50 anos a arma de serviço nas casas portuguesas era a palma da mão do homem da casa, hoje em dia são os filhos quem possui os telemóveis, essa eterna arma de arremesso que nas salas do Carolina Michaelis podem deixar a mais profissional professora indefesa.

 

Parece-me que a evolução no mundo das armas tira a piada à coisa.

Convenhamos: uma arma serve para matar uma pessoa, ou pelo menos atordoá-la, quando por um motivo em especial existe divergência de opinião entre duas pessoas.

Nesses casos, eu sou adepto da tradicional batatada. Ou então, de algo mais arcaico, onde os intervenientes da pancadaria tenham de mostrar a sua destreza.

 

E eu sei que não estou sozinho nesta linha de raciocínio. (Vejam a notícia.) Loren Two Bulls, da cidade de Rapid City, acha o mesmo. E, como tal, foi recentemente para a rua atacar carros em movimento com… Arco e flecha! O Robin Hood dos tempos modernos.

Eu acho a ideia interessante.

Mas, para o fazer, segundo o que explanei em epígrafe, Loren e os condutores que por ele passavam tinham de se encontrar em divergência de opiniões.

É neste ponto que a notícia falha e que eu, como qualquer tablóide, dou largas à minha imaginação.

 

A meu ver, condutores e Loren estão em desacordo em relação à forma como os condutores se deslocam. Porque quem se chama Two Bulls só pode querer concorrer com os melhores meios de transporte deste mundo. Nada melhor que um carro de dois bois, claro!

E Loren, como não gosta cá de mariquices, vai para a guerra como no tempo de D. Afonso Henriques: de arco e flecha.

Arco e flecha que, como é sabido, está a cair em desuso…. Qualquer dia nem o Cupido o usa!

 

Foi, sem dúvida, uma óptima ideia, caro Loren.

Tem o meu apoio! Porque partilhamos a mesma visão em relação á evolução das armas!

Partilha esta que, para o meu lado, é preocupante.

Quem, em estado sóbrio, concorda desta forma com alguém exageradamente embriagado, só pode merecer a atenção dos seus leitores.

 

Deixem-me palavras de preocupação, se acharem necessário.

22
Abr08

É possível alguém amarrar-se a si próprio de forma eficaz?

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Antes de mais, a notícia. Aqui.

 

Um senhor foi encontrado amarrado na cave da sua casa, com a casa a arder, e afirma à polícia que se encontrava naquele estado de livre vontade.

Penso que este senhor devia divulgar ao mundo que substâncias inala, pois muitos fãs de Snoop Dogg iriam gostar de andar tão pedrados.

 

É óbvio que este senhor de 55 anos de Crystal Lake está a esconder-nos alguma coisa.

Ou será que ele andava mesmo com desejo de ver a sua casa a arder, amarrado na sua cave?

Eu não tenho este desejo, confesso. Mas se tivesse, tornar-me-ia rival de Elsa Raposo nessa arte que é a destruição de lares.

 

Eu não quero ser preconceituoso, mas aposto que este senhor de que vos falo é da Greenpeace. Porque só naquela organização é que se acha que a solução para os problemas deste mundo está em amarrar-nos a alguma coisa.

 

O que ninguém deve ter dito a este senhor, porque a sua paz era mais verde que a de Dalai Lama e vinha enrolada em mortalhas, é que o problema dos incêndios lá em casa não se resolve desta forma.

Também não se pode resolver com água, pois a Greenpeace quer a todo o custo poupá-la.
Com extintores nem pensar, que aquilo é só material químico!

Bom, se calhar ele só se amarrou depois de ter percebido que não tinha hipótese nenhuma para mitigar tal incêndio.

 

Só mesmo malta desta para se amarrar sozinho.

Eu nunca me amarrei. Nem tenciono fazê-lo! A liberdade de movimentos é tão gira!
E amarrar alguém como eu é desperdiçar recursos (entendam-se as amarras como um recurso): eu não faço mal a ninguém.

Já amarrar Cláudio Ramos, bom… Isso é outra conversa.

18
Abr08

Os amigos de Maia também vão à guerra.

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Confesso que não conheço o México.
E o pouco que conheço desse país só o descobri quando o Benfica contratou o Fonseca.
Fiquei a saber então que no México não se formam grandes pontas-de-lança.

 

Há, no entanto, uma séria de imagens às quais todos nós associamos o México: os chapéus grandes (os sombreros!), os cactos no meio do deserto, as malaguetas ou o Coyote atrás do Road-Runner.

Eu sempre achei que o México, com todas estas características, era capaz de ser um país muito interessante. No entanto, surge a elementar questão: é possível um país ser assim tão interessante e, mesmo assim, haverem emigrantes ilegais provenientes desse mesmo país que todos os dias tentam a sua sorte nos Estados Unidos?

 

Durante muito tempo estas questões assolaram-me a mente. Tais questões esvaneceram-se recentemente, quando li esta notícia.
Depois desta notícia, o que eu acho é que os mexicanos não se sentem seguros no seu país.
Em Portugal aconteceu o mesmo há umas décadas, quando reparámos que o país era governado por um senhor que até com uma cadeira perdia a guerra.

Ele não se sentava de forma segura.

Não se vivia de forma segura.

 

A notícia diz-nos que cerca de 100 agentes da polícia mexicana foram atacados por… Abelhas!
Sim, abelhas! Durante um treino de tiro!
Como querem as forças de segurança mexicanas acabar com o problema do tráfego de droga quando, na verdade, até com um enxame de abelhas perdem?

 

Traficantes deste mundo, se não querem que a polícia vos chateie durante os vossos negócios, treinem um bom enxame de abelhas e vistam-se como qualquer corriqueiro apicultor!
Até porque o fato de apicultor deixa o ser humano mais próximo da condição de extra-terrestre, condição essa que, a meu ver, assenta bem no perfil do traficante de droga.

 

Diz a notícia que as três vitimas mais graves são 3 mulheres, que tiveram inclusive de ser assistidas no local.
E é este o facto mais estranho desta notícia: Sendo mulheres no meio militar… Não deveriam estar habituadas a umas boas picadelas?

14
Abr08

Ai destino, ai destino.

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Como é sabido por todos nós, todos os dias embatem na nossa atmosfera imensos meteoritos que, pela diminuta dimensão, se desintegram e acabam por chegar aos nossos pés em pó.

(Ok, talvez nem todos saibamos isto.)

 

É a lei da Natureza. E é a única forma do nosso planeta ganhar massa.

No fundo, a Terra engorda à custa disto!

Se tudo continuar neste ritmo, a Terra um dia pesará mais que a Simara.

 

Porque a Simara, vistas bem as dimensões é um planeta, que vem a seguir a Vénus, esse planeta com nome de Deusa do Amor.

Simara e Vénus, lado a lado: o antagonismo no seu esplendor.

 

Relembrando: Comecei este artigo a falar de meteoritos. E, na verdade, não foi por acaso.

Talvez porque tenha lido uma notícia qualquer no Daily Mail. Ou então sou apenas um maluquinho por astronomia, com óculos de elevada graduação, pouca vida social e contactos muito raros com pessoas do sexo oposto, aos quais chamo "Encontros do 3º Grau".

 

(Se repararam, estava um link ali em cima, o que pode significar que li mesmo uma notícia e que a segunda opção apresentada em epígrafe era pura idiotice. Na verdade, uso óculos. Pensem nisto.)

 

Ora, a notícia que li diz-nos que a casa de Radivoje Lajic, da Bósnia, já foi atingida cinco vezes por meteoritos. Cinco!

Sim, porque alguns dos meteoritos que atingem a nossa atmosfera não se desintegram completamente, acabando por cair na superfície terreste.

(Vêem como eu percebo de astronomia! Serei um maluquinho?)

 

Como é sabido (ou então não é, mas eu sei), a probabilidade de se ser atingido por um meteorito uma vez na vida é muito, muito remota. Portanto, ser atingido cinco vezes é uma coisa ainda mais complicada, ainda para mais quando estes cinco acontecimentos aconteceram em menos de meio ano!

 

O que acha então Radivoje, morador da vila de Gornja Lamovite?

Simples: Ele está a ser atacado por extraterrestres.

Lógico, simples e, acima de tudo, estúpido.

Porque eu vejo o José Castelo Branco na televisão e percebo que ele não tem nada contra Radivoje.

 

Mas esta notícia do Daily Mail diz ainda mais: as cinco quedas de meteoritos ocorreram todas em tempo de chuva intensa, e nunca quando havia céu limpo.

E foi aqui que pensei: será que esta história não é toda uma treta?

Aparentemente, não. Porque a Universidade de Belgrado confirma que o que Radivoje recebe lá em casa são meteoritos, e não vulgares pedras atiradas por crianças que apenas sentem a saudade dos bombardeamentos de outros tempos.

 

Desta feita, sinto-me tentado a acreditar na teoria dos extraterrestres.

Mas...

Porque quererão eles aniquilar Radivoje quando neste mundo ainda vive alguém chamado Hu Jintao?

 

[Ao longo do presente artigo demonstrei ser conhecedor do assunto "Astronomia". Na verdade, recorri a um belo truque, muito usado lá para os lados de Queluz de Baixo, que se baseia no seguinte: dar a entender que se domina um assunto muito vasto quando, na realidade, se leu apenas dois parágrafos sobre o mesmo. Lógico, simples e, acima de tudo, estúpido. E é a segunda vez que uso esta expressão neste artigo, o que pode significar muita coisa.]

10
Abr08

E os balões de pastilha elástica?

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As festas de infância, aquela mais precoce, não são nada sem balões. Não é?

Aliás, se bem se lembram na primeira edição do Big Brother até houve uma prova que incluia imensos balões! Ou seja, as crianças sempre gostaram de balões.

 

E balões há muitos, diga-se. Balões de água, balões cheios de ar convencional ou balões cheios hélio. E os balões cheios de hélio, por este ser um gás leve, costumam subir na atmosfera!

Há até aquela imagem típica de uma criança a voar por estar agarrada a um balão destes!

Este mito, diga-se, não tem fundamento. Eram precisos muitos balões para levantar uma criança!

(Eu vi no Mythbusters, eu sei o que digo.)

Já para levantar uma ginasta artística, sempre eram precisos menos. Ainda assim...

 

Eu, confesso, acho fofinha a imagem de uma criança a segurar um balão que teima em fugir-lhe, subindo subindo até aquela estrela, pedindo-lhe que a deixe lá viver e sonhar, levando o seu amor consigo porque sabe que encontrou o lugar ideal para amar.

(Adaptado de Manuela Bravo, também conhecida como "apenas-mais-uma-que-não-conseguiu-ganhar-o-festival-da-canção".)

 

Se são como eu e acham que esta imagem é fofa, fiquem a saber que é possível que tal imagem se torne ilegal num dos estados daquele país comandado por George W. Bush: a Califórnia.

(A notícia, aqui.)

Mas calma, a equipa de Arnold Schwarzenegger tem razões para isto!

Basicamente, muitos dos balões cheios de hélio têm componentes metálicos no seu exterior que, ao subir, entram em contacto com as linhas de alta tensão e provocam sérios problemas na rede eléctrica.

 

Eis a minha conclusão: Afinal o Extreminador não é tão implacável quanto isso... Ele pode conseguir destruir máquinas mais avançadas que ele tecnologicamente, mas... E um balãozinho cheio de hélio, caro T-101? Não os consegues mandar ao chão?

 

Há, de facto, imensos perigos inerentes ao vulgar balão cheio de hélio. E um deles é a própria extinção!

Como serão as festas de anos dos petizes sem balões de hélio?

Como é que iremos oferecer telemóveis às nossas crianças para elas depois usarem nas aulas?

Já não os vamos poder atar a um balão cheio de hélio, caramba.

 

Eu sou contra esta medida.

Para mim, os balões de hélio deviam ser considerados um bem de primeira necessidade!

O mundo seria um local mais agradável se todos tivéssemos um balão de hélio agarrado a nós, durante o dia.

Ou, pelo menos, a classe política.

Se cada político tivesse um balão atrás dele enquanto discursa, talvez as pessoas ligassem mais o que dizem.

 

Estou a imaginar José Sócrates em pleno púlpito do Hemiciclo com o Pikachu atrás.

Atira-lhe um raio, Pika!

08
Abr08

From Sin World to Paradise.

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[Nota: O título deste artigo dava um bom nome de álbum de uns punk-rock quaisquer, não?]

 

No Japão, tal como em qualquer lugar do mundo para além da casa de Francisco Louçã, existem muitas tradições.

(Na casa do Louçã não existe porque ele esquece-se sempre delas, vá-se lá saber porquê... Bob Marley também se esquecia das coisas. Vá-se lá saber porquê.)

 

As tradições do Oriente, por seu turno, tendem a parecer-nos esquisitas.

Na verdade, elas não são esquisitas. Nós é que não estamos habituadas a elas!

Aliás, nós temos tradições bem mais parvas do que a de arrotar no final de uma refeição!

(Agora que comparo bem, se calhar não temos.)

 

Uma das interessantes tradições japonesas é o Quingming  Festival. Em poucas palavras, o Quingming Festival é um dia em que os japoneses se lembram dos seus defuntos e lhes desejam uma boa estadia no além.

E para o fazerem têm como hábito queimar sobre as campas dos seus defuntos coisas de papel que lhes queiram enviar para o outro mundo. Ou seja, modelos feitos em papel de casas, de carros, de telemóveis...

 

Eu coloco uma questão: para que precisa o defunto de um carro no além, se ele tem a eternidade para ir a pé?

Pensem nisso.

 

A verdade é que esta tradição pode ser uma das principais impulsionadoras do origami, aquela que para mim é das artes mais giras do mundo. Porque com ela, as folhas de apontamentos que eu redijo nas aulas ganham algum significado.

Ora, como nem todos os japoneses percebem de origami, há lojas de modelos em papel para este dia específico. Para o Quingming Festival.

Até aqui tudo normal, não fosse esta notícia.

 

Basicamente, os chineses de etnia malaia estão cada vez mais a comprar modelos de lingerie, em papel, para queimar neste dia sobre as campas dos seus familiares que já faleceram.

Ou seja, esta malta acha que os seus defuntos precisam de lingerie no outro mundo!

 

Eu não sei bem se a religião desta malta é muito diferente da minha ou não, mas... Se a malta que faleceu alcançou a vida eterna, não foi com lingerie de certeza!

E se apanham os nossos amigos lá em cima de lingerie? Não serão eles expulsos da vida eterna?

 

Calma, eu não acho que a lingerie seja pecado. Bem pelo contrário!

Mas, infelizmente, não fui eu quem escreveu as Tábuas da Lei.

 

Eu acho que enviar lingerie para o outro mundo é como que dizer aos nossos amigos "Vá, tu não devias estar aí!"

E isso, diga-se, não é bonito de se fazer! Quem somos nós para julgar?

Sim, nós, humanos: quem somos nós para julgar?

Se até os juízes do processo Casa Pia andam ali tanto tempo para julgar aquela malta toda, então nós, profundos leigos em matéria de justiça...

 

Se esta moda chegar a Portugal, peço-vos que queimem sobre a minha campa um elevador de papel.

Para eu depois descer à Terra e viver cá a eternidade.

É que lá em cima as mulheres devem ser todas umas santinhas.

E eu cá gosto delas bem pecadoras!

02
Abr08

Se quer passar despercebido, acelere.

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Programas televisivos sobre a realidade não são coisa nova.

Não falo de realidades obscuras, como as que são retratadas no Jornal Nacional da TVI, nem tão pouco em realidades inúteis, como as abordadas na rubrica "Tertúlia Cor-de-Rosa", na SIC.

Não.

Falo da realidade mesmo! Documentários sobre a vida animal, por exemplo.

 

No entanto, fazer televisão com base na realidade pode ser um exercício muito instável.

Porque a realidade nem sempre tem coisas giras para nos mostrar! Ás vezes a única coisa que se passa lá fora é a Lili Caneças a sorrir. E isso, como sabemos, não é giro.

 

No entanto, há canais televisivos que apostam forte na realidade.

Nos Estados Unidos, por exemplo, existem canais televisivos que têm permanentemente no ar helicópteros, prontos a reportar problemas de trânsito ou perseguições.

Eu nunca estive nos Estados Unidos. Mas gosto de me sentar a pensar: deve ser muito interessante ver uma perseguição policial na televisão!

E ao mesmo tempo imaginar como tudo seria mais fácil se houvesse um Chuck Norris em cada carro da polícia...

 

E porque é que eu acho que deve ser interessante? Porque eu sempre gostei de velocidade. Sempre gostei de ver um bom Grande Prémio de Fórmula 1, por exemplo. Parece-me, no entanto, que não se deve praticar tais velocidades em vias públicas. Mas, ainda assim, acho interessante esta ideia da transmissão televisiva de perseguições!

 

Ou melhor, achava... Hoje li a notícia que me vai fazer mudar de ideias. (Leiam, leiam... Aqui!)

Em suma, houve uma perseguição Lewisburg Pike, no estado norte-americano do Tenessee, onde a velocidade rondou os 8 km/h.

E esta perseguição, de facto, não deve ter nada de interessante para ver.

Tudo muito lento, tudo muito pacato... Se é para ver coisas paradas, vejo a defesa do Benfica a jogar.

 

Nesta perseguição, ao que consta, terá ocorrido algo que sempre me pareceu abominável: alguém deve ter ultrapassado o carro em fuga. Pessoas normais, a caminho do trabalho.

"Epá, vem aqui uma pessoa com pressa e esta malta que foge da polícia só me empata a vida..."

 

Esta imagem não é nada normal, de facto.

Ainda para mais tendo em consideração que o carro em fuga chegou a parar durante a perseguição!

"Então e porque é que o carro ia tão devagar, pá?"

(Se é isto que o leitor está a pensar, apraz-me dizer que o caro leitor está a ficar demasiado parecido com o nosso Primeiro-Ministro, o que pode não ser assim tão bom para os seus lados. Tire lá o "pá" dos seus pensamentos.)

Eu respondo, para o caso de não ter lido a notícia: o condutor ia drogado. Cocaína, da bem apurada, deixava este senhor num estado muito calmo.

E este facto deixa-me confuso, porque eu sempre pensei que a cocaína dava energia às pessoas, que só lhes dava vontade para correr e saltar!

E pensava assim porque cheguei a ver uns vídeos de Maradona a jogar futebol.

 

Afinal não.

A cocaína deixa o ser humano meio atordoado. E para um ser humano neste estado, 8 km/h é uma velocidade alucinante!

Ora, perante tal perseguição, como terão os agentes da autoridade imobilizado o veículo?

Será que tentaram furar os pneus do carro? Sim, tentaram... Mas um condutor pedrado até com os pneus furados conduz.

Até porque sem pneus conduz-se bem! É uma experiência gira! Já tentaram? Se não tentaram ainda, tentem. Se puderem, é claro. Se forem como Valentina Torres, não são capazes de se livrar dos pneus de forma alguma.

 

Ora, perante os factos, a polícia foi obrigada a recorrer a métodos loucos!

Que fizeram eles? Simples... Pararam o carro de patrulha, correram um bocado até ao carro em fuga, abriram a porta e rodaram a chave do carro no sentido anti-horário.

 

David Vanhousin, o louco fugitivo, estava assim imobilizado.

E os Estados Unidos puderam adormecer em paz.

Porque um condutor a andar a 8 km/h é coisa para incomodar a maior nação do mundo!

Já o aumento de colesterol devido à alimentação com base na fast food, isso não incomoda nada.

 

É um Big Mac e uma Coca-Cola média, se faz favor. E muito sal nas batatas, se não se importa.

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