Um novo lote para a Sical?
O hábito de beber café é, a meu ver, dos mais dignos da nossa sociedade.
"Malta, ouvi dizer que isto tem cafeína, e que nos acorda como mais nada, deixando-nos um estado de hiperactividade moderada!"
"Porreiro, pá! Toca a beber disso para irmos trabalhar!"
"Porreiro, pá! Toca a beber disso para podermos ficar acordados até às 4 da manhã a dançar!"
É quase um acto religioso: A seguir à sobremesa, um café e a conta, se faz favor.
A conta quase não dá conta de si se for sozinha. O café faz-lhe sempre companhia.
Porquê? Porque é que o café não ficou nas montanhas da Etiópia para toda a eternidade?
Mas o melhor é que a Humanidade já não se contenta com o simples café.
Não.
Agora já temos o café suave, o café ácido, o café espesso.
Porque o café não é todo igual.
E nos últimos dias, um novo aroma de café surgiu no Iowa.
(A hiperligação para a notícia, para variar, não está aqui. Há-de aparecer lá para o final deste artigo.)
Caros leitores, e que tal um café... De morcego?
É verdade, sim. E a notícia vem no MSNBC.com.
Uma senhora do Iowa viu um morcego passear-se pela sua casa e não se preocupou com isso.
O que acaba por ser otário: Quem é que vê um morcego em casa e não faz nada?
Ninguém no seu perfeito juízo, pois claro!
Se eu visse um morcego, seguir-lhe-ia o rasto até ele me mostrar onde estava estacionado o BatMobile dele!
O azar da senhora do Iowa é que o morcego acabou por achar o filtro da sua máquina de café um excelente sítio para pernoitar.
Surpreendido deverá ter este ficado quando, na manhã seguinte, o duche de água quente que lhe fora prometido na recepção tinha uma temperatura demasiado elevada.
E a senhora, continuando a ignorar os sinais de morcego que à sua volta abundavam, lá bebeu a água que vinha do cifão do duche do morcego.
A que saberá um café de morcego?
Apenas a pêlo ou algo mais?
É a questão que aqui deixo.
Aliás, a que sabe um morcego? A um rato com asas?
Vamos todos à Coromoto pedir um gelato com sabor a morcego?
Vamos pois!
A senhora do Iowa está em exames médicos, para averiguar se não apanhou a doença da raiva.
Não me parece que tal tenha acontecido. O morcego não teve tempo suficiente para se enraivecer.
Pesquisem antes a doença da estupidez. Essa sim, o morcego sofria de certeza!
(Então e a hiperligação para a notícia? Está aqui, como prometido.)