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há Dias assim...

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

há Dias assim...

26
Ago09

Se está farto de mulheres, esta ideia é para si.

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Distam os tempos em que os homens emanavam o cheiro a suor.

Ou será que ainda cheiramos a trabalho do campo?

Espero, sinceramente, que quem me conhece não esteja neste tempo a lançar um daqueles olhares para esta página, lembrando-se de mim e pensando:

"Sim, Miguel, o que tu querias era cheirar bem."

 

Se não cheiro, é porque tenho um problema grave.

Porque eu até tomo os devidos cuidados para evitar que o meu corpo emane os mais terríficos odores.

E também porque aquele look do cabelo cheio de suor é bastante bimbo.

Porque raio aquele look tem sucesso?

Digam-me, moçoilas de Portugal:

Porque é que incentivam o Mickael Carreira a entrar em palco com aquele cabelo molhado, parecendo que acabou de fazer 91758 flexões?

 

Nos dias que correm, a esmagadora maioria dos homens tem o cuidado de usar um desodorizante.

E, quiçá, um belo e espampanante perfume.

Porque um perfume dá aquele toque de classe, desde que não seja efeminado.

E há bons perfumes para homem.

E também aqueles anúncios em que o perfume do homem atrai todas as mulheres que estão no bar.

Clássico, não é?

Imaginem o contrário então.

 

(Leiam a notícia das novas fragâncias que os homens têm à sua disposição aqui.)

 

O site firebox.com colocou à venda três perfumes com fragâncias inspiradas no universo Star Trek.

"Finalmente", defenderão alguns.

"Um meio contraceptivo inovador", dirão outros.

 

Um dos perfumes, de nome "Red Shirt Star Trek Cologne", tem na sua descrição o sábio conselho:

"Cheira como o futuro, pois o amanhã pode nunca vir."

E parece-me um conselho sábio.

Porque o que o fã de Star Trek gostava era que o amanhã não viesse.

Mas virá.

E será igual a ontem.

Igual a hoje.

Pudessem eles teletransportarem-se e seriam muito felizes!

Mas neste mundo onde os comuns adoram a internet, um trekkie não se contenta.

 

Ora... A grande maioria dos homens quando coloca um perfume está:

1 - a caminho de uma ocasião especial.

2 - a equipar-se para jogar na equipa do Sporting.

3 - à procura de mulheres.

E um trekkie... Que motivos tem para utilizar um perfume?

"Malta, vou a uma convenção hoje! Quero ganhar o prémio de melhor disfarce! Mas como já todos usam orelhas pontiagudas... Vou apostar no Tiberius Cologne!"

 

Giro é que uma das águas de colónia é para ser utilizada por mulheres.

E diz o site que este perfume levará o seu colega à loucura.

Mas acreditem, mulheres: se quiserem levar um trekkie à locura, não precisam de um perfume.

Se lhe segurarem a mão, ele será muito feliz.

Não precisam de ir mais longe, nem de simular nada.

 

Caros leitores, este é o pior negócio da História.

Porque os trekkies não cheiram bem por natureza.

E têm orgulho nisso, jamais irão utilizar um perfume.

Era como criarmos hoje o negócio de cerveja quente sem gás e tentar vendê-la em Portugal.

Alguém alinha nisto?

Ou preferem perder o dinheiro na Bolsa?

21
Ago09

Adorar vacas pode, afinal, não ser assim tão estranho.

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Independentemente das nossas crenças religiosas, estou em crer que todos ansiamos que, após a nossa morte, tenhamos o eterno descanso.

Para os agnósticos, desliga-se o botão e ficamos em paz.

Para os mais crentes, o eterno descanso só se alcançará no Céu.

Para mim, desde que me enterrem longe dos estúdios do Você na TV, já fico muito bem, obrigado.

 

Ainda assim, não deixa de ser interessante pensar que, após a morte, estaremos no Paraíso, sentados num concerto de Elvis Presley e a comer caviar.

E com Deus na mesa de som, a controlar tudo.

Como é que chegamos lá?

Isso depende da crença de cada um.

A mim ensinaram-me que é a viver sem pecado, respeitando a obra do Senhor que é este Universo.

Mas há aqueles que acham que atingem o Paraíso se conseguirem atirar um Airbus contra um arranha-céus.

E há também a Ana Malhoa, que aos 16 anos já sabia que não tinha entrada no Reino do Senhor.

Foi o Boiréré que lhe disse ao ouvido, dois minutos antes de fumar o típico cigarro.

 

Parece-me evidente que para atingirmos a Eternidade temos de agradar o nosso Deus.

É por isso que a Grécia Antiga funcionava: Havia deuses para tudo.

"És um bêbado incorrigível? Não te rales, ainda terás a Vida Eterna. Reza a Dioniso, vá."

"O teu marido morreu afogado enquanto pescava em alto mar? Não te rales, mulher, que Poseidon levou-o à Eternidade."

"És bastante gordo e tens umas bochechas que te chegam ao umbigo? Soares zelará por ti, amigo."

 

No entanto, há deuses muito estranhos por aí.

E, pior que isso, há quem acredite neles.

 

(Se houver alguma minoria religiosa a querer ameaçar-me, use por favor a zona de comentários. Mas, antes disso, leia esta notícia. Eu não estou a inventar nada.)

 

Na Índia, país onde a McDonald's só vende McChicken, está a crescer o Culto do Travesti Hindu.

Dizem os seguidores que se vestem de mulher para se parecerem mais com a deusa Krishna.

E um dos travestis, de nome Saxena, chega mesmo a dizer que - e passo a citar - "o Senhor disse-me que Ele me queria para sua noiva."

 

Não me leve a mal, senhor Saxena, mas já que está a ler este artigo, deixe-me dizer-lhe o seguinte:

Se o Senhor o quisesse para sua noiva, não lhe teria dado um pénis à nascença.

 

Ainda assim, gosto da ideia de que Deus está lá em cima a convocar pessoas para ocuparem um cargo junto dele.

Claramente que houve um erro de casting na escolha da noiva, pois Deus merece algo melhor que o senhor Saxena.

Mas eu quero acreditar que o Senhor já fez mais selecções:

De certeza que já convocou a Eva Mendes para sua assessora de imagem, Barack Obama para a redacção do Novíssimo Testamento e, claro, a Manuela Moura Guedes para sua empregada de limpeza.

Daquelas que está sempre a dizer mal de alguém nas costas.

Mesmo indicada, a senhora.

 

Não tenho nada contra qualquer religião, a sério.

Mas, por favor, não se tornem ridículos por causa de uma qualquer crença.

Não se tornem travestis só porque alguém vos disse que assim atingem o Céu.

Nem tão pouco acenem cachecóis da Selecção portuguesa, pois ao Mundial de 2010 não iremos de certeza.

19
Ago09

Eles não gostam de nós.

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Para muitos poderá ser uma das coisas mais aborrecidas para fazer, mas para mim não é.

Confesso-me perante vocês, caros leitores: eu gosto de ir ao supermercado.

Sim, ir comprar o arroz, o leite e, claro, as garrafas de água para os domingos de ressaca.

 

E apesar de nunca ter aprofundado este tema com ninguém, reconheço nesta tarefa um potencial fortíssimo para o aborrecimento.

A escolha do sabor do iogurte, da fragância do sabonete líquido e, no final, a fila de espera para a caixa.

Tudo coisas chatas.

Tudo coisas que eu acho que possuem bastante potencial para a criação de momentos engraçados.

 

Experimentem, por exemplo, no momento da escolha do sabor do iogurte, pedir a opinião a alguém, do sexo oposto, que vá a passar por perto.

Aposto que o momento que se irá gerar será interessantíssimo!

É que quando estamos na secção dos iogurtes, ninguém quer ser abordado.

Sim, porque às vezes uma mulher não quer mostrar o segredo da sua linha a mais ninguém, e um homem não tem a coragem de assumir que leva na mão uma embalagem de 4 iogurtes Corpos Danone Light.

Eu cá não os compro mesmo.

Ou será que compro mas nem aqui assumo?

Não interessa. Nem se fala mais de iogurtes neste artigo.

 

No entanto, ir ao supermercado tem os seus riscos envolvidos também.

Se passarmos muito tempo na secção de congelados podemo-nos constipar.

Se entrarmos naquele corredor que acabou de ser limpo podemos escorregar no chão molhado.

E, claro, há sempre os ananases.

 

(Algo se esconde neste link. Adivinhem o que é.)

 

Na cidade escocesa de Dundee uma senhora de 76 anos, de nome Mary Raimo, processou a cadeia de supermercados Tesco por, no interior desta, lhe ter caído um ananás em cima, que lhe gerou complicações ao nível do pescoço.

Marotos, esses ananases.

 

A senhora tem razão, pois claro.

Os ananases deviam estar envoltos daquelas bolhinhas de plástico que revestem os CD que compramos online e nos chegam a casa por correio.

Duas camadas, porque a interior seria furada pelos pequenos espinhos do ananás.

 

Eu devo confessar que sempre tive os ananases debaixo de olho.

Eles não são fruta simpática, não senhor.

As pêras são.

Cheias de curvas que até têm um ar aprazível.

Mas os ananases não.

Com aquele cabelo emproado e revestimento pouco agradável ao toque, está na cara que os ananases são armas de guerra.

Nós a enviar ananases para as missões humanitárias no Médio Oriente e vai eles ZÁS! Atiram-nos uns aos outros, quase que aposto.

 

Mas nós, humanos, somos inteligentes.

E já conseguimos resolver este problema: basta descascar o ananás mecanicamente, cortá-lo às rodelas e enfiá-lo numa lata.

É esta a solução para os nossos problemas.

Está à nossa frente, mas só agora eu, no auge da escrita deste artigo, descobri a solução para tudo neste mundo.

Vamos cortar às rodelas e enlatar o Bernie Maddoff?

Bute lá!

 

P.S.: Eu confirmei a existência do termo "bute" no dicionário online da Priberam.

14
Ago09

Não leia isto para bebés.

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Bebés: São ou não a coisa mais fofa do mundo?

Sejam ou não, há que reconhecer nos bebés a sua forte capacidade de, tal como os remates da nossa Selecção, fazer-nos exclamar tantas vezes aquele típico "aaawwww".

 

E os bebés são uns fofos porque, na verdade, são uma miniatura de nós.

E é isso que nos fascina: As versões pequenas das coisas normais.

Se eu for à rua apontar para um pardal, as pessoas dirão que eu estou parvo.

Mas se for um bebé, é fofo.

Porque a mãozinha fecha-se de uma forma especial, e porque o raio do miúdo nasceu há 3 meses mas já se fascina com o passarito.

E se for o Manuel Vilarinho a apontar ao pardal, os seus amigos explicar-lhe-ão que este não serve para acasalar com a Vitória.

Mas ele não perceberá, e pedirá mais uma rodada para acompanhar a explicação.

 

Os bebés são uns fofos, pois claro.

E são também bastante inteligentes.

Duvidam?

Claro que não!

Ninguém é capaz de dizer mal de bebés.

Mas para comprovar, eu dou-vos uma notícia no próximo parêntesis com essa confirmação.

 

(Aqui.)

 

Segundo Alison Gopnik, os bebés são altamente inteligentes, passando o tempo todo a interpretar as coisas à sua volta e a tirar conclusões.

E isso explica, segundo ela, o facto de estes dormirem tanto.

É para descansarem o intelecto, pois claro.

 

E eu concordo.

Mas de uma forma diferente: Sem dúvida que os bebés são os seres mais inteligentes do mundo, pois não precisam de fazer esforço nenhum para terem comida, dão-lhes banho, não precisam de ir à casa-de-banho para aliviar as suas necessidades e a preocupação de quem os ronda é que estes não chorem, e que vivam felizes.

No fundo, os bebés conseguem logo à nascença aquilo que nós hoje agoiramos, mas que só conseguimos se tivermos uma conta milionária.

Ou então se chegarmos aos 90 anos.

 

Chopnik diz-nos que os bebés são inteligentíssimos, e na verdade todos já fomos bebés.

E, portanto, já todos fomos inteligentes.

O que se passou então para que a Elsa Raposo ficasse assim?

 

A meu ver, é este o próximo passo da ciência: perceber porque raio perdemos nós as capacidades com que nascemos.

Será que o Nestum faz mal?

Ou serão os Teletubbies?

Eu não percebo nada do assunto, é claro.

Mas estou em crer que a leitura de blogues como o meu também não ajuda muito.

 

Fica então o conselho: leia apenas o meu blogue depois de já ter visto uma emissão do Jornal Nacional.

É que depois disso, já nada há a fazer...

E, claro, não leia isto para bebés.

13
Ago09

Levante o pé.

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Atropelamentos.

Sem dúvida, das coisas mais tristes a que podemos assistir, a par dos jogos do Sporting.

 

Em tempos, todos andávamos a pé.

Até que nasceu o primeiro português da História, que achou que caminhar cansava muito e que era preciso que alguma coisa andasse por nós.

Primeiro os cavalos, depois os automóveis.

E acredito que haja por aí alguém em festas de trance a jurar que também já viu alguém a andar de vassoura.

 

A ironia chegaria quando os automóveis passaram a ser um perigo para quem, tão natural quanto arcaico, ainda anda a pé.

Porque foi para caminhar que a evolução ainda nos deixou as duas pernas em baixo.

Ou para isso ou para dar pontapés na cara do José Castelo Branco.

 

É importante, pois claro, que o peão seja devidamente salvaguardado.

Especialmente ao nível da manutenção das próprias pernas, não vá o José Castelo Branco aparecer no banco de jardim mais próximo.

E assim, um pouco por todo o mundo surgem formas de abrandar a velocidade dos carros nas zonas onde podem surgir mais conflitos com os transeuntes.

 

(Claro, tinha de aparecer uma notícia. Mas desta vez vale a pena abrirem esta hiperligação, porque as imagens são importantes para a notícia.)

 

Em Leicester, no Reino Unido, foram colocadas junto à estrada figuras de crianças, em tamanho real, vestidas com uniformes escolares, com o intuito de fazer abrandar os condutores.

Uma ideia nova, sem dúvida.

E que, aparentemente, tem funcionado, apenas com a queixa por parte dos condutores e de alguns habitantes de que estes bonecos são demasiado assustadores.

 

Eu vi as imagens (Se não as viu, a hiperligação está ali em cima.) e parece-me óbvio que estes bonecos seriam muito bem recebidos em Portugal.

Isto porque num país em que o maior português foi António Salazar, ter crianças numa pose digna da antiga Mocidade Portuguesa só pode agradar a população.

 

Vamos trazer isto para Portugal?

Claro que sim!

Até os podemos fazer em porcelana, e a fazer o manguito que o Zé Povinho celebrizou.

E eu até sugiro que vamos mais longe:

Ás vezes vou na auto-estrada e vejo condutores a circular muito lentamente.

Porque não por bonecos planos de borracha, que não danificam o carro e que após o impacto se erguem de novo, no meio da auto-estrada, mas com o formato de José Sócrates?

Todos acelerávamos um pouco mais para embatermos a 120 km/h no gajo, não acelerávamos?

10
Ago09

Contem-me uma melhor.

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Manuel Luís Goucha e afins à parte, parece-me correcto dizer que todo o homem procura uma bela mulher com quem possa cear todas as noites.

E não, não comecem com trocadilhos em volta do verbo "cear" utilizado na última frase.

 

É, sem dúvida, dos desafios mais interessantes que a natureza nos reserva: a procura da nossa cara-metade.

Porque uma fala demais ou porque nós falámos demais com outra, procurar a mulher certa é sem dúvida uma tarefa que deve ser feita com cuidado.

 

Devo eu então deixar escritos alguns conselhos para quem me lê poder ter sucesso nessa procura?

Claro que não.

Peçam-nos ao Brad Pitt.

 

Não obstante, há um pormenor importantíssimo que eu queria neste artigo destacar: A história.

Cada um de nós tem uma história, e no meio das luzes do bar e da música de fundo, cabe a nós contar a nossa história da forma mais cativante possível.

Isto se quiserem o número de telefone dela, claro.

 

Eu juro-vos que já ouvi, num comboio, um senhor dizer que era médico, fazia esculturas de pedra e também sabia fazer massagens, pegando no braço da senhora logo de seguida.

Mas nem todos jogamos neste campeonato.

Há quem tenha nascido para a arte do engate, e o tal senhor que eu vi no comboio era disso um nítido exemplo.

Pena, no entanto, que nem todos nós consigamos mentir no momento de contar a nossa história.

 

Mas se calhar devíamos.

Porque há concorrência demasiado forte por aí.

 

(O quê? Achavam que este era um daqueles artigos sem hiperligação? Qual quê! Aqui está ela.)

 

Christopher Reynolds, de 25 anos, nascido no Reino Unido, matou um líder talibã no Afeganistão com um tiro a mais de 1500 metros.

Após isto, será que foi orgulhoso a correr agradecer a aposta do Capitão nele?

Ou agradeceu aos senhores que o treinaram para tão robusta tarefa?

Terá assinado um contrato publicitário com uma empresa de sistemas controlo remoto?

 

Nada disso.

Disse apenas que está bastante orgulhoso e que irá usar este acontecimento como história de engate quando regressar à sua terra natal.

Dito isto, o que é que pessoas como eu, estudantes afincados que nunca tocaram numa arma de guerra, podem fazer para competir com esta gente?

Bolas, leva lá a loira de olhos azuis.

 

Já deu para perceber, ainda assim, que as mulheres gostam de homens com coragem.

Homens que arriscam a sua vida, e que a vivem ao ritmo da adrenalina.

E isso não agoira muito para o meu lado, dado que eu sou apenas um estudante...

Mas, bolas, eu posso não ir à guerra mas ando todos os dias nas estradas portuguesas.

E nos dias de aulas até atravesso estradas com o sinal vermelho para o peão!

 

Agora... Ser atirador de longa distância no Afeganistão?

O que é isso, comparado com ser, por exemplo, doente oftalmológico no Hospital Santa Maria?

Atiradores... Que meninos.

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