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há Dias assim...

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

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19
Mar07

As regras da nossa saúde.

delta_unit

As manifestações contra as reformas no sistema nacional de saúde são engraçadas, não são? Tantos pensionistas, com cartazes a dizer que precisam do Serviço de Urgência na sua terra... E jornalistas a dizerem frases pomposas como esta que ouvi na SIC Notícias: "Estão aqui cerca de milhares de pessoas..."

Assim sendo, é tempo de um artigo sobre algo relativo ao sistema nacional de saúde! Mas Correia de Campos que descanse, pois eu não vou falar sobre as reformas dele... Na verdade, o DN online de ontem deu-me a conhecer um facto peculiar nas regras do nosso sistema nacional de saúde: Quando uma pessoa vai a uma consulta de urgência, paga apenas a taxa moderadora (€7.50 ou €8.50, dependendo do hospital), enquanto que o Estado paga o chamado "Episódio de Urgência", desembolsando dessa forma €106,00 ou €143.50, dependendo também este do tipo de hospital.

No entanto, se a pessoa que for a essa consulta for vítima de agressão, quem paga o "Episódio de Urgência" é o agressor. Parece-me justo, mas... E se a vítima de agressão não conseguir identificar o agressor? Simples... É a vítima que paga!

Parece-me, naturalmente, uma lei pouco equilibrada... Vamos supor: Se a vítima do pontapé do Marco não estivesse no Big Brother, era ela que pagava o facto de haver alguém na zona com uma nítida pancada cerebral?

Eu acho, muito sinceramente, que esta lei é estúpida! Se uma pessoa for agredida na rua por malta com a cabeça encapuçada, é ela que tem de pagar? Assim sendo, o utilizador "peluxe" que comentou o meu último artigo pode engendrar o esquema para tratar do meu canastro, pois se ele se esconder bem não terá de pagar nada! E eu vou começar a ter cuidado com os "peluxes" que andarem por aí nessas montras de lojas para crianças!

Eu não percebo, a sério. No caso da violência doméstica: A mulher é agredida pelo marido e vai para as Urgências... Depois o médico detecta a agressão e a mulher tem duas opções: Ou diz que foi o marido e, quando ela chegar a casa, leva mais do mesmo; ou então não identifica o agressor, e quando chegar a casa leva mais por ter andado a gastar quase centena e meia de euros sem dizer ao marido o que foi que comprou!

No meio disto tudo, quem se safa é o Tallon: Como é médico, trata logo da mulher depois de a agredir!

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