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há Dias assim...

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

há Dias assim...

22
Dez08

"Tudo o que faz 'PUM!' é perigoso." (Podia ser um provérbio chinês, não podia?)

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Se for dia, esqueçam este artigo. Voltem mais tarde.

Agora, que já é noite para todos os que me lêem, eis o procedimento:

Desliguem as luzes.

Desliguem o vosso monitor.

Mas façam-no apenas se, com ele desligado, conseguirem continuar a leitura deste artigo.

Olhem pela janela.

(Se por acaso tratarem as vossas vizinhas por “tias”, tirem primeiro o cabelo da frente dos olhos.)
 

Já repararam que é Natal?

Pais Natal a subirem as varandas portuguesas, “All I Want For Christmas Is You”, de Mariah Carey, no Centro Comercial.

É tempo de festejar, mesmo com o Benfica fora da Taça UEFA.

Filhoses, bacalhau e, para gáudio do Presidente de todos nós, bolo rei.

 

Mas sem dúvida que o que salta mais à vista é aquilo que vocês podem agora ver pela vossa janela: iluminações de Natal.

E surgem das mais diversas formas: Na Avenida da Liberdade, tal como junto à Estação de Comboios do Entroncamento, a folhagem das árvores parece ter ganho capacidade de iluminação.

Em Vila de Rei, por seu turno, o Natal é mais genuíno, mais puro: A própria iluminação urbana emana espírito natalício.

Na mesma rua, luzes laranjas e luzes azuis.

Surgisse esta folia cromática noutra altura do ano e o Natal não me serviria agora para esconder a falta de primor da malta responsável pela iluminação do espaço público.

 

Haverá certamente quem esta época viva com mais entusiasmo que eu.

E haverá, aposto, quem até no Natal, uma semana antes da passagem de ano, festeje a data com fogo-de-artifício.

(Se calhar não há ninguém que o faça, mas posso partir desse princípio para introduzir aqui a meio esta notícia? Posso. Afinal, neste blog, o Hugo Chávez sou eu.)

No entanto, amigos, cuidado com o fogo-de-artifício, pois segundo a notícia que em epígrafe vos apresentei, um terço do material pirotécnico, na Alemanha, é perigoso.
 

(Quero neste parêntesis deixar claro que eu sei perfeitamente que a última frase é parca em correcção. Não só por esta implicar que dois terços do fogo-de-artifício são seguros como também pelo facto de esta equiparar a realidade alemã com a realidade portuguesa. Todos nós sabemos que o fogo-de-artifício disponível no mercado português é bem melhor, visto que as más fábricas em Portugal, regra geral, vão rebentando. Literalmente.)

 

Novidade grande, não é?

Existem estes explosivos que sobem pela atmosfera, rebentam e depois caem uns pedaços de material incandescente, fazendo lembrar pequenas luzes.

Pois… Afinal são perigosos.

 

O que raio se passa na Alemanha?

Isto é o que dá ter uma mulher no poder.

Ai, eu agora quero que o fogo-de-artifício no nosso país seja seguro…

Não, cara Merkel, isso não tem sentido.

O fogo-de-artifício amador é cativante por envolver a possibilidade de ficarmos sem um braço.

A possibilidade de, logo no início do ano, perder um membro, passando as primeiras semanas do novo ano numa cama de hospital, só pode atrair mais pessoas ao mundo da pirotecnia amadora.

 

Venham, amigos, vamos ver o fogo-de-artifício que os vizinhos vão mandar!

E depois vão-lhes meter as passas de uva para a boca, visto que os braços podem já não se encontrar devidamente ligados ao seu tórax.

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