Irónico, eu?
Diz-se por aí que sou uma pessoa irónica. (Com esta frase pode ser que alguém, sem dúvida distraído, acredite que eu seja tema de conversa para alguém...) E eu não nego, como é óbvio. Se até o Cláudio Ramos pode ter uma opinião, porque é que as demais pessoas, concerteza mais normais, não a podem ter também?
No entanto, não concordo em absoluto com tais rumores. É certo que às vezes demonstro um sentido irónico acentuado, exagerando por vezes. Mas, ao contrário do Chuck Norris, eu nunca fiz mal a ninguém!
Não me considero assim tão irónico quanto isso apenas porque há coisas muito mais irónicas que eu neste mundo. Como tal, ao nível da ironia, penso que estou para a história que se segue como a formiga está para o elefante ao nível do número do calçado.
Desta feita, a história que vos vou contar vem da Kennesaw State University, nos Estados Unidos da América. É nesta Universidade que o artista plástico finlandês Eino procura esculpir a sua intitulada "Spaceship Earth", uma escultura que tem como objectivo elucidar as pessoas para a fragilidade do nosso planeta. Efectivamente, Eino já nos conseguiu mostrar o quão frágil é o nosso planeta, mesmo a três meses de mostrar a sua obra de arte ao mundo.
Ou foi Eino que nos mostrou isso, ou então foi O Nosso Amigo lá de cima, que quis dar o Seu toque artístico à "Spaceship Earth". Isto porquê? Porque, segundo os crentes, O Amigo lá de cima fez a escultura colapsar!
Eu, pessoalmente, acho um desperdício de tempo o que Eino fez: Se ele queria mostrar ao mundo como o nosso planeta é frágil, porque é que ele não arranjou uma forma de mostrar ao mundo a fragilidade do areal da Costa da Caparica? Não se percebe...
O Atlântico tem fome. O que é que ele pede? A areia da Costa da Caparica! Mas não se queixem, lusos companheiros, pois o Índico quando tem fome arranja uma onda grande e vem caçar carne humana à costa...
A verdade é que a escultura lá colapsou! Mas há mais ironia no meio disto tudo, pois ao colapso sobreviveu a frase "our fragile craft" - Em português, "A nossa frágil embarcação" (Se alguém questiona esta tradução, imponha-se na secção de comentários que eu, com a breca, quero é opiniões diferentes da minha!) - que se encontrava escrita na obra de arte. Não há, realmente, forma mais elucidativa de demonstrar a fragilidade de um planeta, caro Eino!
No entanto, o incansável Eino vai retomar a construção de tal obra de arte. E eu acho bem! Só lhe propunha uma coisa: E que tal vir aproveitar as últimas areias da Costa da Caparica e fazer uma escultura em betão armado?