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há Dias assim...

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

há Dias assim...

06
Mar09

Nem só Bruno Aleixo vos deixa conselhos.

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Apesar de preocupante para o nosso futuro, bem sei que haverão adolescentes a lerem estes artigos.

Não que estes sejam leitores frequentes deste blog, pois na verdade este conceito não deve existir.

Digo isto porque por vezes reparo através do Sitemeter que há quem entre no meu blog procurando no Google pelos "benefícios do sumo de laranja".

Se não for um adolescente à procura disto com o intuito de dizer à mãe que afinal o sumo de laranja não é assim tão superior à cerveja, não percebo quem mais poderá fazer este tipo de pesquisa.

 

Para esses, os adolescentes que me lêem, já tenho deixado aqui alguns conselhos.

Não que eu seja alguém com experiência de vida para tal.

Longe de mim o patamar de Maya, que todos os dias nos diz o que devemos fazer e o que devemos evitar.

Apenas vou dando alguns conselhos porque me baseio em histórias que vou lendo na internet, na vaga esperança de, graças a elas, potenciar um melhor futuro para a raça humana.

 

Assim sendo, caros jovens, deixem-me dar-vos o seguinte conselho:

Obdeçam sempre aos vossos pais.

Podia dizer que é por estes quererem o melhor para vocês, ou podia até puxar da guitarra e fazer uma musiquinha em sol maior que vos explicasse bem isto, quiçá com uma referência a um fantasminha brincalhão, mas eu ainda tenho cabelo e o meu bigode, para além de escasso, não é branco.

Como é que eu vos convenço que este conselho é bom?

Exacto, é mesmo isso: Com uma notícia.

 

(Que, para não variar muito, aparece no parêntesis logo a seguir à enunciação da mesma. Neste, portanto.)

 

Em Bangor, no estado norte-americano de Michigan, Joseph Rabadue, de 17 anos, acatou a ordem do seu pai, Roy Rabadue, quando este lhe mandou levantar-se do chão e sentar-se num sofá.

Minutos depois de Joseph se ter sentado no sofá, um camião colidiu com a casa dos Rabadue, destruindo a televisão e imobilizando-se apenas no local onde Joseph se encontrava deitado antes.

 

Ser pai é isto.

É ter o poder de dar ordens e depois, num acaso da natureza, essas ordens salvarem o coiro aos filhos, dizendo no final a épica frase "Vês, filho, como eu tinha razão?".

No fundo, um bom pai não se caracteriza pela personalidade, pela proximidade com os filhos ou pela abertura de mente.

No fundo, um bom pai tem de ter uma valente dose de sorte.

Tivesse o camião chocado com o sofá ao invés de cair no sítio onde Joseph estava deitado e Roy Rabadue seria um enviado de Santanás, que pediu ao seu filho para se sentar no sofá onde, minutos depois, um camião viria a embater.

 

Ainda assim, não quero aqui criar um movimento adolescente parvo e sem sentido, que para isso já bastam os pequenotes que crescem a ver os programas da Luciana Abreu.

Apesar do apontamento da sorte, continuo na certeza que o adolescente deve obdecer aos pais.

Pelo menos quando está em casa a ver televisão deitado no chão.

Se, por outro lado, estiver numa festa de anos e aquela amiga estiver a fazer olhinhos lá do canto da sala, então que se dane o telefonema do pai que certamente dirá "Olha que já é meia-noite, anda para casa!".

 

Para mim, o verdadeiro desafio da adolescência é isso: saber distinguir que ordens dos nossos progenitores devemos acatar.

Há os que tomam a decisão certa, e desses ninguém dá conta.

E depois há o Mickael Carreira.

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