E os balões de pastilha elástica?
As festas de infância, aquela mais precoce, não são nada sem balões. Não é?
Aliás, se bem se lembram na primeira edição do Big Brother até houve uma prova que incluia imensos balões! Ou seja, as crianças sempre gostaram de balões.
E balões há muitos, diga-se. Balões de água, balões cheios de ar convencional ou balões cheios hélio. E os balões cheios de hélio, por este ser um gás leve, costumam subir na atmosfera!
Há até aquela imagem típica de uma criança a voar por estar agarrada a um balão destes!
Este mito, diga-se, não tem fundamento. Eram precisos muitos balões para levantar uma criança!
(Eu vi no Mythbusters, eu sei o que digo.)
Já para levantar uma ginasta artística, sempre eram precisos menos. Ainda assim...
Eu, confesso, acho fofinha a imagem de uma criança a segurar um balão que teima em fugir-lhe, subindo subindo até aquela estrela, pedindo-lhe que a deixe lá viver e sonhar, levando o seu amor consigo porque sabe que encontrou o lugar ideal para amar.
(Adaptado de Manuela Bravo, também conhecida como "apenas-mais-uma-que-não-conseguiu-ganhar-o-festival-da-canção".)
Se são como eu e acham que esta imagem é fofa, fiquem a saber que é possível que tal imagem se torne ilegal num dos estados daquele país comandado por George W. Bush: a Califórnia.
(A notícia, aqui.)
Mas calma, a equipa de Arnold Schwarzenegger tem razões para isto!
Basicamente, muitos dos balões cheios de hélio têm componentes metálicos no seu exterior que, ao subir, entram em contacto com as linhas de alta tensão e provocam sérios problemas na rede eléctrica.
Eis a minha conclusão: Afinal o Extreminador não é tão implacável quanto isso... Ele pode conseguir destruir máquinas mais avançadas que ele tecnologicamente, mas... E um balãozinho cheio de hélio, caro T-101? Não os consegues mandar ao chão?
Há, de facto, imensos perigos inerentes ao vulgar balão cheio de hélio. E um deles é a própria extinção!
Como serão as festas de anos dos petizes sem balões de hélio?
Como é que iremos oferecer telemóveis às nossas crianças para elas depois usarem nas aulas?
Já não os vamos poder atar a um balão cheio de hélio, caramba.
Eu sou contra esta medida.
Para mim, os balões de hélio deviam ser considerados um bem de primeira necessidade!
O mundo seria um local mais agradável se todos tivéssemos um balão de hélio agarrado a nós, durante o dia.
Ou, pelo menos, a classe política.
Se cada político tivesse um balão atrás dele enquanto discursa, talvez as pessoas ligassem mais o que dizem.
Estou a imaginar José Sócrates em pleno púlpito do Hemiciclo com o Pikachu atrás.
Atira-lhe um raio, Pika!