Filhos, Parte II
Outra coisa que, com certeza, é chata quando se tem filhos é quando eles vão crescendo e nós não nos podemos largar deles nem um minuto.
Desta feita, a história vem do Kansas, onde Christopher Greg Killion, de 31 anos, é o pai de serviço. Christopher tem um filho, de 4 anos, e que o acompanha a muitos sítios.
No entanto, no sábado passado o senhor pediu ao seu filho que não saísse do carro onde estava, pois, caso o fizesse, viriam monstros comê-lo. (Monstros como o Carlos Cruz, possivelmente...)
Como todos nós sabemos, a curiosidade dos mais novos é fortíssima e, como era de esperar, o pequenito lá saiu do carro, em busca do seu pai. Entrou na porta onde o viu o pai Chris a entrar e, qual não é o seu espanto, encara-se com um senhor enorme, com óculos escuros e um headphone na orelha.
Estou a imaginar a preplexidade desta criança quando for mais velho e souber que, aos 4 anos, tentou seguir o seu pai até um bar de strip tease...
Aquilo onde a criança entrara, em busca do seu pai, era nada mais nada menos que um bar, como todos os outros, mas com a diferença na abundância de varões ensaboados e senhoras com roupas a respeitar a lei da gravidade, com a passagem do tempo.
Escusado será dizer que o pai foi preso. Mas eu não percebo porquê! O pai dele só lhe estava a mostrar o mundo! E, para todos os efeitos, a criança estava acompanhada pelo seu encarregado de educação.
Seria certamente um dilema para a criança, mas mais ainda para o próprio pai, quando a criança lhe colocasse a inteligente pergunta: "Foi aqui que conheceste a mãe?"
Entretanto, começa ali atrás, na televisão, a dar o anúncio da outra bebida da fruta, onde a pergunta final é:
"E os teus pais, já comeram fruta hoje? Não? Porquê?"
A criança acima mencionada certamente responderia...
"Não, ainda não comeu... Por enquanto ainda está só a olhar para os melões... Mas ainda não se decidiu se compra ou não compra..."