É possível alguém amarrar-se a si próprio de forma eficaz?
Antes de mais, a notícia. Aqui.
Um senhor foi encontrado amarrado na cave da sua casa, com a casa a arder, e afirma à polícia que se encontrava naquele estado de livre vontade.
Penso que este senhor devia divulgar ao mundo que substâncias inala, pois muitos fãs de Snoop Dogg iriam gostar de andar tão pedrados.
É óbvio que este senhor de 55 anos de Crystal Lake está a esconder-nos alguma coisa.
Ou será que ele andava mesmo com desejo de ver a sua casa a arder, amarrado na sua cave?
Eu não tenho este desejo, confesso. Mas se tivesse, tornar-me-ia rival de Elsa Raposo nessa arte que é a destruição de lares.
Eu não quero ser preconceituoso, mas aposto que este senhor de que vos falo é da Greenpeace. Porque só naquela organização é que se acha que a solução para os problemas deste mundo está em amarrar-nos a alguma coisa.
O que ninguém deve ter dito a este senhor, porque a sua paz era mais verde que a de Dalai Lama e vinha enrolada em mortalhas, é que o problema dos incêndios lá em casa não se resolve desta forma.
Também não se pode resolver com água, pois a Greenpeace quer a todo o custo poupá-la.
Com extintores nem pensar, que aquilo é só material químico!
Bom, se calhar ele só se amarrou depois de ter percebido que não tinha hipótese nenhuma para mitigar tal incêndio.
Só mesmo malta desta para se amarrar sozinho.
Eu nunca me amarrei. Nem tenciono fazê-lo! A liberdade de movimentos é tão gira!
E amarrar alguém como eu é desperdiçar recursos (entendam-se as amarras como um recurso): eu não faço mal a ninguém.
Já amarrar Cláudio Ramos, bom… Isso é outra conversa.