Filhos, Parte I
Ter um filho deve ser, presumo, algo mágico. Deve ser imensamente especial, pois é uma nova pessoa que nós criamos, um novo rebento para a Humanidade.
No entanto, nem tudo são rosas...
Por exemplo: Logo à partida, como será feita a escolha do nome daquele rebento? Eu, sinceramente, não faço a mínima ideia de que nome irei dar a um filho, se um dia o tiver... E, para isto, eu propunha que se criasse um programa televisivo, tipo concurso, que ajudasse os pais. Tipo:
"Parabéns, ganhou o nome 'André' para o seu filho!"
É que, às vezes, há pessoas que se lembram de chamar "Jesus" ao seu filho. E se isto parece um pouco como uma enorme homenagem ao enviado de Deus à Terra, por outro lado pode ser chato a nível profissional...
Que o diga Jesus Manuel, enfermeiro do Hospital de Huddinge, em Estocolmo. Ao que parece, os seus superiores a nível profissional já lhe pediram para mudar de nome, pois é confuso para os pacientes ouvirem a frase...
"Descanse... Jesus já está a caminho!"
Caramba, os doentes pensam que estão para morrer!
A minha ideia é: Todos aqueles que se chamam "Jesus" deviam ser proibídos de trabalharem em hospitais!
Imaginem que havia, por exemplo, um ginásio qualquer chamado Galheiro.
Uma pessoa com obesidade mórbida vai ao médico e tal, tudo bem... E o médico, aconselhando-a a ir ao ginásio, diz-lhe:
"Sabe, eu acho que é melhor você ir para o Galheiro!"
Isto desnorteia por completo os gordos neurónios da pessoa em causa!
É que não é o nome que é deprimente. Não! Eu nunca seria aqui capaz de brincar com nomes como Juvenal, Umbelina ou até mesmo Salazar... O que eu acho é que, dadas as várias expressões que se usam na linguagem corrente, devia haver um controlo. Leis como...
"É proibído a todos os pertencentes à família 'Boa Morte' de conduzirem aviões."
Não acham?
É que, muito sinceramente, eu acho que existem coisas com as quais não se brinca...