Os amigos de Maia também vão à guerra.
Confesso que não conheço o México.
E o pouco que conheço desse país só o descobri quando o Benfica contratou o Fonseca.
Fiquei a saber então que no México não se formam grandes pontas-de-lança.
Há, no entanto, uma séria de imagens às quais todos nós associamos o México: os chapéus grandes (os sombreros!), os cactos no meio do deserto, as malaguetas ou o Coyote atrás do Road-Runner.
Eu sempre achei que o México, com todas estas características, era capaz de ser um país muito interessante. No entanto, surge a elementar questão: é possível um país ser assim tão interessante e, mesmo assim, haverem emigrantes ilegais provenientes desse mesmo país que todos os dias tentam a sua sorte nos Estados Unidos?
Durante muito tempo estas questões assolaram-me a mente. Tais questões esvaneceram-se recentemente, quando li esta notícia.
Depois desta notícia, o que eu acho é que os mexicanos não se sentem seguros no seu país.
Em Portugal aconteceu o mesmo há umas décadas, quando reparámos que o país era governado por um senhor que até com uma cadeira perdia a guerra.
Ele não se sentava de forma segura.
Não se vivia de forma segura.
A notícia diz-nos que cerca de 100 agentes da polícia mexicana foram atacados por… Abelhas!
Sim, abelhas! Durante um treino de tiro!
Como querem as forças de segurança mexicanas acabar com o problema do tráfego de droga quando, na verdade, até com um enxame de abelhas perdem?
Traficantes deste mundo, se não querem que a polícia vos chateie durante os vossos negócios, treinem um bom enxame de abelhas e vistam-se como qualquer corriqueiro apicultor!
Até porque o fato de apicultor deixa o ser humano mais próximo da condição de extra-terrestre, condição essa que, a meu ver, assenta bem no perfil do traficante de droga.
Diz a notícia que as três vitimas mais graves são 3 mulheres, que tiveram inclusive de ser assistidas no local.
E é este o facto mais estranho desta notícia: Sendo mulheres no meio militar… Não deveriam estar habituadas a umas boas picadelas?