E um carro a chocolate branco derretido de 98 octanas, não?
O mundo perfeito, se existisse, era feito de chocolate.
Chocolate de todos os sabores e feitios, desde o chocolate amargo até ao Kinder Maxi.
O chato disto é que, se o mundo fosse feito de chocolate, os ovos da Páscoa seriam feitos de argila. Mas também… Quem é que quereria ovos da Páscoa quando se teria chocolate por todo o lado?
Mas se o mundo fosse feito de chocolate, tudo era mais saboroso.
Se o mundo fosse perfeito como eu o estou a imaginar agora, Nagasaki e Hiroshima estariam na história como sendo a maior festa de chocolate quente da história.
Mas, dizia eu, tudo seria mais saboroso num mundo de chocolate. Até fugir da prisão. Senão leiam esta notícia.
Na Guiné-Conacri, 30 prisioneiros fugiram da prisão abrindo um buraco na parede (feita em terra) usando colheres.
Se o mundo fosse feito de chocolate, aquela fuga teria sido também um belo manjar. E os fugitivos sairiam com a barriga tão cheia que as autoridades os apanhariam logo a seguir, usando para isso gás Milka para os atordoar.
(Gás Milka? Ok, se calhar fui demasiado longe com esta.)
É conhecido o provérbio “Entre marido e mulher não se mete a colher”. Com esta notícia, Parece surgir uma nova variante deste provérbio.
“Entre prisioneiros não se mete a colher.”
O que, bem vistas as coisas, já é respeitado há muito tempo na prisão mais famosa do mundo.
Em Guantánamo, nem colher, nem comida… Não se mete nada entre os prisioneiros.