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há Dias assim...

Há dias históricos, banais, marcantes, deprimentes, excelentes, maus, magníficos, secantes, fantásticos, desinteressantes e, quiçá, bons. E depois também há Dias assim... Se gosta de Dias assim, parabéns. Está no blog certo.

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23
Jun08

Pirâmides de dinheiro não interessam.

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Egipto, terra de pirâmides, sarcófagos e cenário de muitos filmes de TVI ao domingo à tarde.

É unânime que o Egipto é um país interessante.

Não obstante, tenho a ideia de que no Egipto a vida é capaz de não ter muita qualidade. Excepção feita ao Cairo, a vida é capaz de ser bem difícil, e o calor não deve ajudar nada.

 

Seria então de esperar que, num país com dificuldades financeiras, o governo lutasse arduamente pela criação de riqueza. (Eu sei que, a ver pelo exemplo luso, a última frase pode não ter sentido.)

Atemorizem-se, caros leitores: no Egipto existem leis a proibirem o enriquecimento das populações mais pobres. Ou, pelo menos, das raparigotas egípcias que cativam o interesse dos magnatas do petróleo da Arábia Saudita.

 

(A notícia, como é óbvio, tinha de ter uma hiperligação neste artigo. Onde estará ela?)

 

Se fosse a lei árabe a proibir o casamento entre magnatas árabes e moçoilas egípcias, tudo bem. Agora… A lei egípcia?

Não percebo, a sério. Será que o Egipto quer enriquecer só à custas dos bilhetes para Guizé?

 

Além de que “o amor não escolhe idades”. Quem é que consegue dizer que o casamento entre uma rapariga de 17 anos e um senhor de 92 é meramente interesseiro?

Bolas, que frieza.

Pode haver amor!

Talvez a moçoila queira o bisavô que nunca teve a usar uma aliança com o seu nome. E depois?

Antes uma aliança com o nome do velhote que um anel a dizer “Boss AC”.

 

Esta notícia é a prova cabal de que, afinal, o dinheiro não traz felicidade. Fosse o senhor um pobretanas qualquer e a lei nem era chamada para o caso.

Como é rico, não se pode casar com a mulher que o ama. Ou que, por amar a sua carteira, o faria feliz nestes anos de vida que lhe restam.

 

Eu acho, sinceramente, que o Egipto devia fazer exactamente o contrário: criar uma escola feminina, onde as cirurgias plásticas abundavam e cujo manual de serviço era o kamasutra.

Para, precisamente, recrutar moçoilas a fim de irem buscar o dinheiro dos magnatas árabes.

 

Escola essa cuja reitora poderia ser Nereida Gallardo.

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