Uma maçã em cima de cada carro.
Todos os dias, algo novo.
Esta coisa da evolução dá-nos as voltas ao cérebro.
Dizem eles que é para nos facilitar a vida! Não, não é.
É para nos confundir a toda a hora!
Porque é que eu aprendi a usar os telefones fixos de disco se hoje até efectuo chamadas recorrendo à activação por voz?
Porque é que eu aprendi a fazer contas à mão se hoje em dia o Excel, essa ferramenta poderosa, faz tudo? [Private joke’s around.]
Para que ouvi e vi eu Britney Spears no início da sua carreira se entranto mudei de gostos musicais e ela se tornou numa drogada que não sabe conduzir?
É engraçado reparar que a família Spears está destinada a não se dar bem com carros. Em menos de um ano, as duas irmãs Spears tiveram acidentes dentro de carros, sendo que o acidente de Jamie Lynn foi no banco de trás.
Mas, falava eu da evolução…
Também no mundo das armas existe este dilema: todos os dias surge algo novo.
Se há 50 anos a arma de serviço nas casas portuguesas era a palma da mão do homem da casa, hoje em dia são os filhos quem possui os telemóveis, essa eterna arma de arremesso que nas salas do Carolina Michaelis podem deixar a mais profissional professora indefesa.
Parece-me que a evolução no mundo das armas tira a piada à coisa.
Convenhamos: uma arma serve para matar uma pessoa, ou pelo menos atordoá-la, quando por um motivo em especial existe divergência de opinião entre duas pessoas.
Nesses casos, eu sou adepto da tradicional batatada. Ou então, de algo mais arcaico, onde os intervenientes da pancadaria tenham de mostrar a sua destreza.
E eu sei que não estou sozinho nesta linha de raciocínio. (Vejam a notícia.) Loren Two Bulls, da cidade de Rapid City, acha o mesmo. E, como tal, foi recentemente para a rua atacar carros em movimento com… Arco e flecha! O Robin Hood dos tempos modernos.
Eu acho a ideia interessante.
Mas, para o fazer, segundo o que explanei em epígrafe, Loren e os condutores que por ele passavam tinham de se encontrar em divergência de opiniões.
É neste ponto que a notícia falha e que eu, como qualquer tablóide, dou largas à minha imaginação.
A meu ver, condutores e Loren estão em desacordo em relação à forma como os condutores se deslocam. Porque quem se chama Two Bulls só pode querer concorrer com os melhores meios de transporte deste mundo. Nada melhor que um carro de dois bois, claro!
E Loren, como não gosta cá de mariquices, vai para a guerra como no tempo de D. Afonso Henriques: de arco e flecha.
Arco e flecha que, como é sabido, está a cair em desuso…. Qualquer dia nem o Cupido o usa!
Foi, sem dúvida, uma óptima ideia, caro Loren.
Tem o meu apoio! Porque partilhamos a mesma visão em relação á evolução das armas!
Partilha esta que, para o meu lado, é preocupante.
Quem, em estado sóbrio, concorda desta forma com alguém exageradamente embriagado, só pode merecer a atenção dos seus leitores.
Deixem-me palavras de preocupação, se acharem necessário.